26 de novembro de 2024 Doar
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Bispos brasileiros falam dos trabalhos do Sínodo sobre Nova Evangelização

Dom Leonardo Ulrich Steiner e Dom Odilo Pedro Scherer (fotos: CNBB).

Após o primeiro dia de trabalho no marco da XIII Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos, que se desenvolve no Vaticano até 28 de outubro, sobre “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, dois padres sinodais brasileiros ofereceram suas opiniões sobre o evento: o Cardeal Arcebispo de S. Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer e o bispo auxiliar de Brasilia e Secretário Geral da CNBB Dom Leonardo Steiner.

Em entrevista à Rádio Vaticano, Dom Odilo fez um resumo do primeiro dia de trabalhos, nessa segunda-feira, 8, e sobre as atividades desta terça-feira, 9.

O cardeal destacou a "bela meditação" de Bento XVI sobre o Hino Veni Creator Spiritus (Vem Espírito Criador).

"O Papa refletiu sobre a iniciativa da obra de evangelização que vem de Deus e que nós, homens de Igreja devemos deixar-nos tomar pelo fogo do Espírito, e assim inflamar não só nossas vidas, mas também inflamar o mundo com o fogo do amor de Deus", recordou o arcebispo à RV.

Dom Odilo considera que os trabalhos foram iniciados de maneira satisfatória e explica que neste segundo dia de trabalhos, serão ouvidos os depoimentos de muitos bispos que irão apresentar suas visões, seus destaques, sobre as diversas questões envolvendo a Nova Evangelização.

Falando sobre o continente latino-americano, Dom Odilo explica que foi apresentado no Sínodo aquilo que já se faz, há mais de 20 anos, pela Nova Evangelização nestas terras.

"Desde a preparação da Conferência de Santo Domingo, mas também, eu diria até antes, com a recepção do Concílio Vaticano II no Brasil e na América Latina, que começou, talvez, mais cedo e mais dinâmica do que eu outros continentes. Lembro as conferências gerais do episcopado de todo continente, desde Medellín, Puebla, Santo Domingo, Aparecida, ultimamente, que foram importantes para justamente levar o impulso da Nova Evangelização, que já tem suas origens no Concílio Vaticano II, e o resumo daquela que já é uma experiência andada na América Latina e no Caribe, foi interessante porque aparece como uma contribuição para a Igreja toda que a Igreja na América Latina tem para oferecer", destacou o purpurado.

Por sua parte, Dom Leonardo Steiner, auxiliar de Brasília e Secretário-Geral da CNBB, que também participa no Sínodo em Roma, afirmou: Nós gostaríamos de abordar o que temos refletido nas nossas diretrizes gerais da ação evangelizadora, retomando o espírito de Aparecida sobre a missionariedade.

“Todo batizado e toda batizada deve ser missionário e missionária. Depois, a importância da iniciação à vida cristã, que é fundamental: não apenas uma iniciação à vida sacramental, mas a vida inteira iniciada na vida de Jesus Cristo; e a importância da Palavra de Deus”, ressaltou.

“Acabamos de retomar numa discussão, numa reflexão que fizemos no Conselho de Pastoral com a contribuição dos representantes de nosso episcopado levar ao Sínodo; a importância da Palavra de Deus na vida de nossas comunidades, nas famílias e na vida pessoal também”, concluiu o bispo em sua entrevista à Rádio Vaticano em português, exibida também no site oficial da CNBB nesta terça-feira, 9 de outubro.

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