26 de dezembro de 2024 Doar
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Papa Bento XVI promulgou Motu Próprio sobre o Serviço da Caridade

O Papa Bento XVI promulgou hoje o Motu Próprio sobre o “Serviço à Caridade”, no qual expressa que a natureza íntima da Igreja exprime-se num tríplice dever: anúncio da Palavra de Deus, celebração dos Sacramentos, serviço da caridade.

“São deveres que se reclamam mutuamente, não podendo um ser separado dos outros”, explicou o Santo Padre .

Com este Motu Próprio, o Papa pretende fornecer um quadro normativo orgânico que sirva para ordenar melhor, nas suas linhas gerais, as diversas formas eclesiais organizadas do serviço da caridade, que está intimamente ligado com a natureza diaconal da Igreja e do ministério episcopal.”.

Estas novas normativas compõem 15 artigos, que entrarão em vigor no próximo 10 de dezembro e terão consequências importantes em toda a Igreja.

Nos Estados Unidos, de forma particular, será impossível para as organizações caritativas católicas aceitarem o mandato anticoncepcional e abortista do Ministério de Saúde, promovido pelo presidente Barack Obama.

Em seu Motu Próprio, o Papa Bento XVI sublinhou que “na sua actividade caritativa, as variadas organizações católicas não se devem limitar a uma mera recolha ou distribuição de fundos, mas sempre devem dedicar uma especial atenção à pessoa necessitada e, de igual modo, efectuar na comunidade cristã uma singular função pedagógica, favorecendo a educação para a partilha, o respeito e o amor, segundo a lógica do Evangelho de Cristo”.

“Com efeito, a actividade caritativa da Igreja, nos seus diversos níveis, deve evitar o risco de se diluir na organização assistencial comum, tornando-se uma simples variante da mesma”, sublinhou.

O Papa assinalou que surgiram diversas iniciativas organizadas, promovidas tanto pelos fiéis como pelas autoridades da Igreja, como é o caso da Cáritas.

Ante estas iniciativas, assinalou Bento XVI, “é preciso garantir que a sua gestão se realize de acordo com as exigências da doutrina da Igreja e segundo as intenções dos fiéis e respeite também as normas legítimas estabelecidas pela autoridade civil”.

“Face a estas exigências, tornava-se necessário determinar no direito da Igreja algumas normas essenciais, inspiradas nos critérios gerais da disciplina canónica, que tornassem explícitas neste sector de actividade as responsabilidades jurídicas assumidas pelos vários sujeitos nela envolvidos, delineando de modo particular a posição de autoridade e coordenação que compete ao Bispo diocesano a este respeito”.

“Contudo, tais normas deviam possuir suficiente amplitude para abranger a notável variedade de instituições de inspiração católica, que como tais operam neste sector, quer as que nasceram sob o impulso da própria hierarquia, quer as que surgiram da iniciativa directa dos fiéis mas foram acolhidas e encorajadas pelos Pastores locais. Apesar da necessidade de estabelecer normas a este respeito, era preciso ter em consideração quanto exigido pela justiça e pela responsabilidade que os Pastores assumem diante dos fiéis, no respeito da legítima autonomia de cada ente.
Bento XVI também indicou que “o Bispo diocesano exerce sua solicitude pastoral pelo serviço da caridade na Igreja particular que tem encomendada como Pastor, guia e primeiro responsável por esse serviço”.

A aplicação da normativa publicada pelo Papa Bento XVI ficará em mãos do Conselho Pontifício “Cor Unum”.

“Tudo quanto determinei com esta Carta Apostólica em forma de Motu Proprio, ordeno que seja observado em todas as suas partes, não obstante qualquer coisa contrária, mesmo se digna de menção particular, e estabeleço que seja promulgado por meio da publicação no jornal «L'Osservatore Romano», e entre em vigor no dia 10 de Dezembro de 2012”, conclui o texto divulgado hoje pela Santa Sé.
Vaticano: Satisfação pela decisão da ONU sobre a Palestina

Roma, 30 Nov. 12 / 03:19 pm (ACI/EWTN Notícias).- A Santa Sé expressou sua satisfação pela decisão que tomou a Assembléia Geral das Nações Unidas de converter a Palestina em um Estado observador não membro da ONU e renovou seu chamado para obter a paz no Oriente Médio.

"A votação de hoje demonstra os sentimentos da maioria da comunidade internacional e reconhece uma presença mais significativa dos palestinos nas Nações Unidas", expressou o Vaticano em comunicado de 29 de novembro.

Ao mesmo tempo esclareceu que este resultado não constitui por si mesmo "uma solução suficiente dos problemas existentes na região", aos quais se deve responder "apenas mediante o compromisso efetivo de construir a paz e a estabilidade na justiça e no respeito das legítimas aspirações tanto de israelenses como de palestinos".

Nesse sentido, a Santa Sé disse que a decisão que tomou ontem a ONU deve emoldurar-se nas tentativas para aplicar a Resolução 181 de 29 de novembro de 1947 que "coloca as bases jurídicas para a existência de dois Estados, um dos quais não foi constituído nos sucessivos sessenta e cinco anos, enquanto que o outro já viu a luz".

"A Santa Sé, em várias ocasiões, convidou os responsáveis pelos dois povos, a reatarem as negociações de boa fé e a evitar ações ou colocar condições que contradigam as declarações de boa vontade e a sincera busca de soluções que se convertam no fundamento seguro para uma paz duradoura", recordou.

Logo depois de estender este chamado à comunidade internacional, a Santa Sé recordou a posição comum que expressou junto à Organização para a Liberação da Palestina (OLP) no dia 15 de fevereiro de 2000 em seu "Acordo Básico".

Esse acordo está encaminhado "a sustentar a aprovação de um estatuto especial internacionalmente garantido para a cidade de Jerusalém, com o propósito, em particular, de preservar a liberdade de religião e de consciência, a identidade e o caráter de Jerusalém como Cidade Santa, e o respeito e o acesso aos Santos Lugares situados nela".



O Papa benze camiseta com que jovens israelenses e palestinos jogaram rugby

Papa Bento XVI

VATICANO, 01 Dic. 12 / 02:15 am (ACI/EWTN Notícias).- O Papa Bento XVI recebeu a um grupo de jovens da ONG argentina Rugby Sem Fronteiras e benzeu a camiseta com a que palestinos e israelenses jogaram uma partida para promover a paz entre ambas as nações.

A bênção se repartiu no salão Pablo VI, onde o presidente da instituição, João Batista Segonds, mostrou ao Papa a camiseta que se utilizou na partida desenvolvida na semana anterior entre jovens israelenses e palestinos.

“Logo depois de uma semana intensa, onde vivemos a guerra, onde experimentamos todas as emoções possíveis, a segurança e o medo, a angústia e a comoção, cada um dos integrantes da delegação do Rugby Sem Fronteiras sentiu a sorte de ter posto o coração ao serviço da paz e dos meninos”, disse Alejandro Sangenis, porta-voz da ONG.

Do mesmo modo, Bento XVI benzeu à delegação, as medalhas e as camisetas que os participantes levaram, e em reconhecimento por seu trabalho, lhes deu de presente um rosário.




IV Assembléia do Sodalicio
Nova Evangelização exige intensa vida cristã de laicos, diz Arcebispo da Filadelfia


LIMA, 30 Nov. 12 / 01:02 pm (ACI).- De visita no Peru, o Arcebispo da Filadelfia (Estados Unidos), Mons. Charles Chaput, recordou que a Nova Evangelização exige a presença e uma vida cristã intensa dos laicos.

Assim o indicou o Prelado durante sua conferência titulada "As novas comunidades e a nova evangelização" pronunciada ante os participantes da 4º Assembléia Geral do Sodalicio de Vida Cristã que se realiza nestes dias na capital peruana.

Mons. Chaput afirmou que "a nova evangelização requer de laicos presentes no mundo evangelizando as diversas realidades" e ressaltou que "os Fatos dos Apóstolos nos recordam que a Igreja teve nos laicos uma força de evangelização muito importante".

Recordando que diversas instituições na história da Igreja começaram sendo principalmente laicas e com o tempo se converteram em clericais, exortou aos sodálites a "conservar sempre o espírito de uma comunidade de laicos e sacerdotes que vivem e evangelizam juntos".

"Hoje quem evangeliza com muita força são os novos movimentos que formam comunidades de fé, nas que se vive a vida cristã com intensidade, respirada pelo testemunho de seus membros", continuou.

Ante os diversos desafios que apresenta a cultura atual como a "adoração do consumo", o Arcebispo disse que é necessário que os católicos "recuperem sua vocação como Igreja. Precisam ser despertados, necessitam uma razão para ser ciumentos respeito a sua fé novamente".

Os católicos, disse, "precisam escutar o testemunho de pessoas como vocês que vivem a fé católica com confiança e alegria. Precisam ver sua Igreja crescendo e frutífera, e jovem novamente, em vez de em constante retirada e declinando".

O Prelado ressaltou que "este é o valor das novas comunidades eclesiásticas e movimentos. Estão vivas no Jesucristo e sua nova vida e energia se derrama em toda a Igreja".

"A essência das novas comunidades é um novo espírito de igualdade cristã enraizado no mandato do batismo, honrando cada vocação na Igreja por sua tarefa única e importância, mas reconhecendo que o chamado à santidade é universal, e que a missão de ‘fazer discípulos de todas as nações’ pertence a todos em igual medida: ordenados, consagrados e laicos".

O Arcebispo pediu logo aos sodálites que "rezem: juntos e sozinhos. Isso parece muito óbvio para ser mencionado, mas uma das piores tentações no ministério ativo é substituir nosso esforço por uma amizade real com o Jesucristo. Se não passarmos tempo com Ele, não podemos amá-lo".

"A santidade –explicou Mons. Chaput– consiste em tratar uma e outra vez, e outra vez, para viver a vida como um santo e ajudar a outros a fazer o mesmo. Confiem no caminho de santidade no que está sua comunidade e saibam que têm vocês muitos amigos e irmãos como eu que rezam por vocês todos os dias".

O Prelado disse além que "os problemas que enfrenta a Igreja são reais. Com facilidade nos podem fazer esquecer que Deus nos fez para a alegria e não para a tristeza, para a felicidade e não para o medo".





Pressão do UPS ao Scouts procura impor ideologia gay a toda costa

REDAÇÃO CENTRAL, 29 Nov. 12 / 02:55 pm (ACI/EWTN Notícias).- O retiro do financiamento econômico do gigante de correios United Parcel Service (UPS) aos Boy Scouts até que admitam a pessoas homossexuais como líderes de seus grupos, é uma clara agressão à liberdade de consciência e expõe que a organização procura impor "a toda costa" a ideologia gay, denunciaram líderes da defesa da família na Espanha.

Em meados de novembro, UPS, que entre 2010 e 2011 contribuiu economicamente com mais de 235 mil dólares aos Boy Scouts, assegurou que em adiante as organizações que procurem suas doações deverão aderir-se a sua política de não discriminar a ninguém em apóie a sua raça, religião, discapacidad e orientação sexual.

UPS tomou esta decisão detrás receber a pressão do lobby gay, que lhes exigiu cessar seu financiamento aos Boy Scouts até que esta organização juvenil retire seu "dolorosa política" que consideram "anti-gay".

Em declarações ao ACI Imprensa em 28 de novembro, o Presidente da organização européia Profissionais pela Ética (PPE), Jaime Urcelay, assinalou que "a decisão do UPS de excluir de suas doações aos Boy Scouts da América (BSA), lhes acusando de ‘homófobos’, implica uma agressão de dita companhia à liberdade de consciência e, conseguintemente, a um direito humano fundamental".

Urcelay denunciou que UPS, com esta decisão, "rende-se à pressão de quem quer impor a todos a ditadura do pensamento único, discriminando assim a uma benemérita organização merecedora do apoio de toda a comunidade por sua relevante contribuição ao desenvolvimento dos mais jovens".

"UPS incumple desta forma os mais elementares requerimentos da responsabilidade social que hoje os consumidores demandam de todas as empresas", criticou.

Por sua parte, Ignacio Arsuaga, presidente da plataforma espanhola HazteOír, advertiu que o fato de que "UPS tenha cedido à pressão dos grupos que tratam de impor uma agenda ideológica contrária ao verdadeiro amor humano é um sintoma que nos deve pôr a tudo em guarda".

"São muitas as instituições (ONU, UE, UNESCO, etc.) que advogam por um pensamento único apoiado no constructivismo sexual e a ideologia de gênero. Mas o perigo já não está no que pensam, a não ser em que longe de explicar sua postura e deixar a liberdade para que a gente a rechace ou a assuma, querem impô-la a toda costa", denunciou.

Arsuaga recordou que na Espanha tiveram uma ameaça muito grave durante o governo anterior, no que "a Partida Socialista Operário Espanhol pretendia passar em uma lei de suposta antidiscriminación, que nós batizamos como 'Lei Grande Irmano'".

"Em realidade se tratava de uma legislação para castigar e marginar a todo aquele que não aceite por exemplo, equiparar o matrimônio a outro tipo de uniões. Felizmente não foi passada, mas o espírito que levou a tentá-lo, segue forte e se expande por todo mundo", assinalou.

O presidente do HazteOír indicou que "quem esteja dispostos nos próximos anos a defender posturas diferentes das destes grupos de pressão devemos estar muito conscientizados", ante as ações de pressão do lobby gay.

Arsuaga advertiu que "vão com tudo para impor o pensamento único, contra a verdade antropológica do homem e a liberdade. Desde o HazteOir.org estamos dispostos a dar a batalha", assegurou.

Em 26 de novembro, o Presidente do Conselho Mexicano da Família (ConFamilia), Juan Dabdoub Giacoman, disse ao ACI Imprensa que "a atitude da empresa UPS, de cancelar suas doações aos Boy Scouts por não aceitar homossexuais em sua organização, representa uma grave ameaça aos direitos humanos a nível mundial".

A medida do UPS, assinalou o presidente da ConFamilia, "merece um firme boicote de todos os pais de família e deixar de usar seu serviço de mensajería".

Nessa ocasião, Dabdoub Giacoman recordou que a Corte Suprema de Justiça dos Estados Unidos "reconheceu o direito dos Boy Scouts a negar o acesso dos homossexuais a sua instituição", em uma sentença ditada em junho de 2000.

Depois de conhecer a decisão do UPS, o Grupo ACI, que trabalhava com o UPS para seu mensajería corporativa, decidiu prescindir de seus serviços.

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