23 de dezembro de 2024 Doar
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Anticoncepção é corrupção, afirmam Bispos das Filipinas

Através de uma carta pastoral, a Conferência de Bispos Católicos das Filipinas alertaram os fiéis sobre a necessidade de opor-se com firmeza aos novos avanços que o projeto de lei de saúde reprodutiva, de marcado caráter antinatalista, vem realizando. O projeto se encontra atualmente em debate no Parlamento.

A agressiva campanha de promoção de anticoncepcionais, adverte a Carta, "corrompe a alma". Por este motivo, deram ao texto o título: "Anticoncepção é corrupção!".

Os prelados reiteraram seu "discernimento coletivo" dos graves danos que traria a norma, "se for convertida em lei em sua forma presente". Os bispos filipinos também denunciaram que a comunicação realizada a favor do projeto é enganosa e que os supostos benefícios que contribuiria à sociedade nunca tornar-se-ão realidade.

"A lei foi embrulhada para parecer um presente ao serviço de saúde das mães. Não o é. Esta conduzirá a maiores crimas contra as mulheres", assinalaram os prelados. As consequências que têm para as mulheres a mentalidade antinatalista são moralmente desastrosas. "Como o dissemos os Bispos no passado, a mentalidade anticoncepcional é a mãe de uma mentalidade abortista".

Eles também denunciaram que a proposta pretende convencer os jovens, valendo do sistema educativo, de que o sexo fora do matrimônio é aceitável sempre que evite a gravidez. "É isto moral?", questionaram os Bispos. "Aqueles que corrompem a mente das crianças  invocarão a ira divina sobre si".

Outro dos enganos expostos pela Conferência de Bispos é o suposto benefício econômico para a população, derivado do controle natal. "Os pobres podem sair da pobreza através de um melhor acesso à educação, melhores hospitais e menos corrupção no governo", asseguraram os prelados. "O dinheiro dos anticoncepcionais pode ser melhor usado na educação e em um autêntico serviço de saúde".

Em resumo, a carta pastoral adverte que "o acesso amplo e gratuito aos anticoncepcionais, que inclui os jovens, resultará na destruição da vida familiar e em uma maior violência contra as mulheres".

Por este motivo, os Bispos felicitaram os 104 representantes que se opuseram -sem êxito- à aprovação do projeto em seu segundo debate, enaltecendo seu compromisso pelo bem comum do país. Também solicitaram aos 64 parlamentarios que se abstiveram de votar, que o façam a favor do amparo da vida e da família no terceiro debate.

"A Igreja nos ensina a seguir nossa consciência", explicaram os prelados em um parágrafo especialmente dirigido aos legisladores, "mas esta consciência deve estar formada e informada de acordo aos valores".

Neste sentido, os bispos convidaram os legisladores a vorar a favor das  crianças , das mães e dos pobres, e a resistir todas as ameaças contra eles.

"Esta é a justiça. Levantem-se por ela, defendam-na, não se deixem levar pelas pressões e sejam os campeões das pessoas que votaram por vocês. Deus conhece e vê o que estão fazendo".

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