25 de novembro de 2024 Doar
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O Papa Francisco pede orações pelos católicos da China

Com motivo da celebração nesta sexta-feira 24 de maio da festa de Maria Auxiliadora - venerada de maneira especial no Santuário de Sheshan, em Shanghai (China)- o Papa Francisco pediu aos católicos que rezem pelos irmãos e irmãs dessa nação asiática onde os fiéis sofrem perseguição.

"Convido todos os católicos no mundo a unir-se em oração com nossos irmãos e irmãs que estão na China, para implorar a Deus a graça de anunciar com humildade e com alegria Cristo, morto e ressuscitado, de ser fiéis à sua Igreja e ao Sucessor de Pedro e de viver a vida cotidiana no serviço ao seu país e aos seus concidadãos de uma maneira coerente com a fé que professam", exortou.

Ante os milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Pontífice disse "fazendo nossas algumas das palavras da oração a Nossa Senhora de Sheshan, eu gostaria de invocar com vocês a Maria assim: ´Nossa Senhora de Sheshan, alenta o compromisso de quantos na China, em meio das fadigas cotidianas, continuam acreditando, esperando e amando, para que nunca tenham medo de falar de Jesus ao mundo e do mundo a Jesus´".

Esta frase faz parte de uma oração composta pelo Bispo Emérito de Roma, Bento XVI que acompanhava uma carta com data 27 de maio, Solenidade de Pentecostes no ano 2007, dirigida aos Bispos, Presbíteros, pessoas consagradas e fiéis leigos da Igreja Católica na República Popular da China.

Para finalizar o momento de oração, o Papa pediu "que Maria, a Virgem fiel, ajude os católicos chineses, faça cada vez mais preciosos aos olhos do Senhor seus não fáceis compromissos e que faça crescer o afeto e a participação da Igreja que está na China no caminho da Igreja universal".

O governo permite o culto católico unicamente à Associação Patriótica Católica Chinesa, ajudante do Partido Comunista da China, e rechaça a autoridade do Vaticano para nomear bispos ou governá-los. A Igreja Católica fiel ao Papa não é completamente clandestina; embora seja assediada constantemente.

As relações diplomáticas entre a China e o Vaticano se romperam em 1951, dois anos depois da chegada ao poder dos comunistas que expulsaram os clérigos estrangeiros.

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