VATICANO, Jun 12, 2013 / 08:40 am
O Observador Permanente da Santa Sé ante a ONU, Dom Silvano Tomassi, exortou a Organização das Nações Unidas (ONU) a trabalhar incansavelmente para garantir a todos o acesso aos remédios indispensáveis que as pessoas precisam para curar-se.
Assim indicou o Núncio durante a 23ª sessão ordinária do Conselho dos Direitos do Homem sobre o acesso aos fármacos que teve lugar no último dia 28 de maio na cidade de Genebra (Suíça).
"A Santa Sé examinou com atenção o estudo sobre o acesso aos medicamentos e considera que não se dedica suficiente atenção às necessidades fundamentais dos indivíduos e das famílias,
em cada uma das fases do ciclo da vida, desde a concepção até a morte natural", disse Dom Tomassi.
"Frequentemente estes desafios impedem o acesso aos medicamentos... Uma ampliação eficaz desses obstáculos exige um desenvolvimento humano integral, que promova uns quadros legais justos e uma solidariedade internacional, mas não só entre Estados, mas também entre todos os povos".
O Prelado explicou que "desta maneira, a Santa Sé observa com preocupação a dificuldade de milhões de pessoas para acessar a condições de subsistência mínima e aos medicamentos indispensáveis para curar-se e não perde a esperança de que se possa produzir uma justa distribuição que garanta a todos, sobre a base das necessidades objetivas, a atenção adequada".
Dom Tomasi sublinhou que o Documento se refere frequentemente à obrigação dos Estados de criar as condições para o acesso aos medicamentos. "Embora o cumprimento de tal responsabilidade por parte dos governos seja um requisito fundamental, seria oportuno reconhecer também o forte compromisso por parte das organizações não governamentais e religiosas no proporcionar tanto medicamentos, como uma ampla gama de tratamentos e de medidas preventivas para assegurar o pleno desfrute do direito à saúde".
"Facilitar o acesso aos medicamentos é um compromisso complexo e merece uma análise exaustiva e o reconhecimento de todos os fatores que contribuem para a sua promoção, em lugar de uma análise de quadros legais, econômicos e políticos", concluiu.
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