23 de novembro de 2024 Doar
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Prefeito francês que rejeita "matrimônio" gay: Não temo ir para a cadeia

Imagem referencial. | Gwenaël Piaser (CC BY-NC-SA 2.0)

O prefeito de Thorigné-dAnjou (França), Michel Villedey assegurou recentemente que não tem medo de ir para a prisão por recusar realizar o "casamento" de homossexuais, já que o Conselho Constitucional da França não permitiu conceder a objeção de consciência às autoridades municipais.

Em 18 de outubro, o Conselho Constitucional advertiu aos prefeitos que estão obrigados a presidir os mal chamados "matrimônio" homossexuais, instituídos pelo governo de Francois Hollande.

A recusa de um grande número de prefeitos e vereadores franceses de avalizar estas uniões levou a que o ministro do Interior da França, Manuel Valls, os ameaçasse em junho deste ano com que poderiam ser condenados por discriminação, caso fossem processados.

A pena por discriminação implica até três anos de prisão e 45 mil euros de multa (61 mil dólares, aproximadamente). Os funcionários municipais também correriam o risco de serem destituídos ou suspensos de seu cargo.

Em declarações ao Tempi.it, Michel Villedey disse que "não tenho medo e estou preparado para ir para a prisão porque nasci livre e quero morrer livre".

Para Villedey a sentença do Conselho Constitucional da França "é péssima. A Constituição Francesa e a Convenção Europa dos Direitos do Homem reconhecem a liberdade de consciência; portanto, não entendo por que o Tribunal nos negou isso e considerou que não é necessário incluir na lei Taubira uma cláusula sobre a objeção de consciência".

"Segundo o Tribunal, uma lei da República deve-se aplicar para todos, e isto é justo, mas como tinha prometido também o presidente Hollande, deve realizar-se no respeito da consciência dos prefeitos", demandou.

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