15 de novembro de 2024 Doar
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Projeto de lei que inclui ideologia de gênero na educação nacional em votação em Brasília

Por iniciativa do deputado Ângelo Vanhoni, do PT do Paraná, atual relator do Plano Nacional de Educação, também conhecido como Projeto de Lei 8035/2010, com a assessoria do Ministério da Educação do governo Rousseff, recolocou, no parecer apresentado à Comissão Especial que votará o PNE (Plano Nacional da Educação)  constando a re-inserção da ideologia de gênero como meta da educação brasileira nesta quinta-feira, 2 de abril.

Falando contra este projeto de Lei, contrário a qualquer propósito que melhore substancialmente a precária educação no Brasil, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Duarte, afirma que "educar" não é "ideologizar".

"A transmissão de idéias, de opiniões, de linhas de pensamento, que condicionam e manipulam a razão e os sentimentos humanos é, com certeza, uma ideologização. O país precisa de ideologias manipuladoras e impostas para ser um Brasil destacável no cenário internacional? Com certeza, não!!", afirma o bispo.

"Sabe-se que toda ideologia introduzida nos planos de educação para a infância e a juventude tem, sem sombra de dúvida, a pretensão de "conquistar inteligências", a fim de utilizar as crianças e os jovens para objetivos de determinados grupos, com instruções duvidosas ou, inclusive, com objetivos bem declarados no nosso meio político cultural", explicou.

"A ideologia do gênero é uma dessas pretensiosas tentativas de "arrebanhar" pessoas no período de formação intelectual e ética, onde são colocados os principais alicerces das verdades e dos valores fundamentais, para que sobre eles se edifiquem as restantes etapas de desenvolvimento humano e social".

"A ideologia do gênero possui várias ferramentas para manipular a linguagem e para desinformar as pessoas, tanto as pessoas do corpo docente – professores – como as do corpo discente – alunos –; umas dessas ferramentas, e muito utilizada na cultura atual, é a palavra discriminação", ressaltou o prelado.

"Essa ideologização da educação acaba oferecendo aos futuros construtores da civilização brasileira e da cultura do povo mais acolhedor do mundo, a oportunidade de "monopolizarem" os três alicerces fundamentais da sociedade: a sexualidade humana, a família e os valores éticos. A ideologia do gênero é tão perniciosa, que não atrai nem convence as pessoas bem educadas, e por isso mesmo, só pode ser implantada de forma totalitária.Trata-se, em definitiva, da ditadura do relativismo, tão de moda numa sociedade e numa cultura, que se auto-intitulam democráticas", asseverou o bispo.

"A educação não deve – não pode – ser entregue nas mãos desses "pseudo- mestres" de "verdade geradas" na penumbra das idéias e das opiniões tão alheias à dignidade da inteligência e da liberdade humana", conclui Dom Antonio Augusto.

Por sua parte o Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, afirmou em um artigo alertando sobre o perigo da aprovação do projeto, que o mesmo constitui "uma afronta às famílias brasileiras responsáveis pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no ensino nacional a revolucionária, sorrateira e perigosa "ideologia de gênero" desmascarada mais de uma vez por estudiosos de renome".

"É importante saber que a palavra gênero substitui – por uma ardilosa e bem planejada manipulação da linguagem – o termo sexo. Tal substituição não se dá, porém, como um sinônimo, mas, sim, como um vocábulo novo capaz de implantar na mente e nos costumes das pessoas conceitos e práticas inimagináveis".

"Nesse modelo inovador de sociedade, não existiria mais homem e mulher distintos segundo a natureza, mas, ao contrário, só haveria um ser humano neutro ou indefinido que a sociedade – e não o próprio sujeito – faria ser homem ou mulher, segundo as funções que lhe oferecer".

"Vê-se, portanto, quão arbitrária, antinatural e anticristã é a ideologia de gênero contida no Plano Nacional de Educação (PNE) e que por essa razão merece a sadia reação dos cristãos e de todas as pessoas de boa vontade a fim de pedir que nossos representantes no Congresso Nacional façam, mais uma vez, jus ao encargo que têm de serem nossos representantes e rejeitem, peremptoriamente, a ideologia de gênero em nosso sistema de ensino", conclui o Cardeal Tempesta.

As formas de manifestar a oposição ao projeto são:

a) assinatura em uma plataforma específica no  http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado

b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla "9" pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.

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