23 de novembro de 2024 Doar
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Arcebispo iraquiano denuncia a destruição de uma imagem de Nossa Senhora e a grave perseguição aos cristãos

Imagem referencial. | Domínio Público

O Arcebispo caldeu (católico) de Mosul no Iraque, Dom Amel Shamon Nona, informou sobre a destruição de uma estátua da Virgem Maria feita pelos extremistas muçulmanos que tomaram o controle da cidade, mas acrescenta que no momento não há provas de que os rumores sobre uma "taxa islâmica" que seria importa aos cristãos em Mosul pelos islamitas do país e o Levante sejam certos.

O Arcebispo disse à agência vaticana Fides que "uma estátua da Virgem Maria foi destruída por militantes islâmicos que tinham derrubado a estátua de cima da torre da igreja caldeia da Imaculada Conceição".

"O santuário mariano é um local de culto muito frequentado pelos fiéis e durante a remoção e a destruição da estátua de Maria, o interior da Igreja não foi violado. Outras estátuas da cidade tiveram a mesma sorte".

A campanha conduzida pelos rebeldes islâmicos em Mosul e no norte do Iraque destruiu também estátuas como as dedicadas ao mulá Osman Musli e ao poeta Abu Tammam.

O Arcebispo caldeu de Mosul não confirma, por enquanto, os boatos sobre uma suposta "taxa pessoal" imposta aos cristãos de Mosul pelos milicianos islâmicos do Estado islâmico do Iraque e do Levante (Síria).

Diferentes fontes insistem em que os cristãos que ficaram na cidade são muito poucos, em sua maioria, idosos. "Até agora", diz Dom Nona, que também se transferiu à aldeia de Tilkif, "somente alguns funcionários públicos cristãos foram autorizados a não voltar ao trabalho, porque possuem o status de membros de minoria".

"Certamente a situação está piorando e estamos todos preocupados. Vejo também que a condição dos cristãos se torna por vezes alvo de operações de propaganda. Trata-se de uma instrumentalização perigosa para os próprios cristãos: falam de nós, mas na realidade, têm outro objetivo".

No domingo, 22 de junho, em entrevista exclusiva, o ministro iraquiano para direitos humanos, Mohammed Shia al Sudani, acusou os milicianos sunitas do ISIL de cometer atrocidades contra a população da Planície de Nínive, incendiando igrejas, impondo taxas às comunidades cristãs e principalmente estuprando cristãs, cinco das quais, segundo o ministro, teriam se suicidado depois de sofrer violência.

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