22 de novembro de 2024 Doar
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Artistas fazem grande tapete de sal colorido em homenagem ao Papa Francisco

Facebook Savianoin Fiore

A arte não tem limites para um grupo de jovens artistas de Nápoles, Itália, que elaborou com sais coloridos, um tapete gigante do rosto do Santo Padre nas ruas próximas ao Vaticano.

O grupo de artistas pertence à Associação "Saviano in Fiore", especializados na arte efêmera, ou seja, no desenho de imagens concebidas sob um conceito de fugacidade no tempo, e que nesta ocasião foi adaptado às ruas romanas.

Conforme informou Marigliano.net, o tapete do Papa ocupou uma superfície de 30 metros quadrados e foi feito em 16 horas de trabalhos, atraindo a atenção de mais de 150 mil fiéis e turistas de Roma.

O desenho fez parte da "Infiorata Histórica de Roma", organizada de 28 a 29 de Junho pela Pro Loco de Roma para celebrar a festa dos Padroeiros de Roma, São Pedro e São Paulo.

A "Infiorata" costuma ser uma festa de tradição popular que consiste em decorar com tapetes de flores as ruas da cidade. Costumam mostrar cenas religiosas e motivos ornamentais, que muitas vezes se convertem em verdadeiras obras de arte.

Junto com o Papa Francisco, também foram transportados ao mundo da arte efêmera as figuras de Jesus Cristo, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Luján, São Francisco de Assis e até São João Paulo II. Todos eles foram desenhados a partir de 500 mil flores, duas toneladas de sal, e 100 sacos de serragem.

No encontro participaram cinquenta delegações de artistas provenientes de todo o mundo, entre eles, Argentina, México, Japão, Espanha, e Alemanha.

Os tapetes não passaram despercebidos pelo Papa Francisco, que abençoou os artistas e agradeceu seu esforço: "Saúdo os artistas de tantas partes do mundo que realizaram uma grande 'Infiorata'... Estes artistas foram muito bons. Parabéns!", expressou o Pontífice no domingo 29 de Junho em suas palavras pronunciadas depois da oração do Ângelus.

A primeira "Infiorata" de Roma se remonta ao ano 1625, durante o pontificado do Papa Urbano VIII, quando Benedetto Drei, responsável pela Floricultura Vaticano, decidiu celebrar os santos padroeiros de Roma com flores coloridas.
 

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