27 de dezembro de 2024 Doar
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Duas religiosas e três jovens católicos sequestrados em junho libertados no Iraque

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As duas religiosas e os três jovens caldeus (duas moças e um rapaz católicos de rito oriental) sequestrados em 28 de junho em Mossul, Iraque, foram libertados na tarde desta segunda-feira 14 de julho. Assim o confirmou a Rádio Vaticano em seu programa em italiano.

Os responsáveis pelo sequestro foram extremistas do ISIL, Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Síria), conforme puderam confirmar fontes do Patriarcado Caldeu (católico) de Bagdá, uma vez libertados, os cinco abandonaram Mossul, dirigindo-se à cidade de Dohuk, no Curdistão iraquiano, em um táxi.

As religiosas Atur e Miskinta e os três jovens estão bem, informou à agência Fides o Patriarca da Babilônia dos Caldeus, Louis Raphael I Sako, "e sua libertação representa para todos um sinal de esperança confortadora, neste momento difícil".

O Primado da Igreja Caldeia explicou alguns detalhes significativos sobre os dias passados pelos cinco reféns: as irmãs e os jovens estavam em uma casa, davam-lhes comida e não foram maltratados.

"Durante aqueles dias, rezaram muito. Rezaram as laudes, as vésperas e muitos terços pedindo sua libertação e a paz no Iraque. Soubemos também que nas conversas com as pessoas que os detinham, as irmãs respondiam com tranquilidade e coragem a todas as perguntas, dando razões de sua esperança".

Do mesmo modo, o Patriarca confirmou que para a libertação das religiosas e dos jovens não pagou nenhum resgate. No momento do sequestro, os extremistas saquearam a casa para os órfãos em Mossul administrada pelas religiosas.

Diante do ataque dos rebeldes sunitas liderados pelos milicianos islâmicos do ISIL, iniciado no dia 9 de junho, as irmãs e todos os hóspedes da casa-família deixaram Mossul, refugiando-se na cidade de Dohuk.

Dali, a Irmã Atur foi várias vezes a Mossul, visitar famílias de amigos e conhecidos e verificar as condições da casa e das igrejas vizinhas.

Justamente na cidade, erguida na área da antiga Nínive, o auto-proclamado Califado islâmico criou a sua base, e nos últimos dias, removeu a cruz da Igreja de Santo Efrem, sede do Arcebispado sírio-ortodoxo de Mossul.
 

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