21 de novembro de 2024 Doar
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O que está acontecendo em Gaza é um massacre, denuncia Patriarca Emérito de Jerusalém

Sua Beatitude Michel Sabbah. | Wikipedia / Gied Tenha Berge (CC-BY-3.0)

O Patriarca Emérito de Jerusalém dos Latinos, Sua Beatitude Michel Sabbah, denunciou que o que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, é um massacre que só está gerando mais ódio entre israelenses e palestinos, pois já provocou mais de 600 mortos, além da destruição de moradias, mesquitas e inclusive centros de saúde.

"O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, é um massacre. Um massacre inútil, que não fará com que Israel avance nenhum passo em direção à paz e à segurança. Pelo contrário, com todos estes sacrifícios humanos, os corações dos israelenses e dos palestinos se enchem de ódio", declarou o Patriarca à agência Fides.

"Os meios para alcançar a paz só podem ser meios pacíficos. Há sessenta anos, estamos vendo que as guerras, as armas, os massacres são incapazes de conseguir qualquer tipo de paz", acrescentou.

O Patriarca afirmou que "a única maneira de sair da espiral da violência e da destruição é abordar a questão de fundo, que é a ocupação israelense dos territórios palestinos. Haverá paz e segurança só quando Israel reconhecer a liberdade e a soberania do Estado palestino".

"Mas talvez seja por isso que temos que esperar uma nova geração de líderes israelenses. Os líderes atuais acreditam somente na força militar. Têm armas sofisticadas para matar, mas não têm a força para fazer a paz", assinalou.

Por sua parte, o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu hoje a Israel que trate de "conter-se" em seus ataques a Gaza e que considere a população civil. "A minha mensagem é a mesma para israelenses e palestinos: parem de lutar e comecem a falar", expressou em uma conferência de imprensa em Tel Aviv (Israel) junto com o primeiro-ministro, Benjamim Netanyahu.

Indicou que as partes devem ir à raiz deste conflito, que já tem décadas, para evitar uma mesma situação dentro de seis meses ou um ano.

Segundo o porta-voz do Ministério de Saúde de Gaza, Ashraf Al Qedra, já são 609 os palestinos mortos e outros 3.720 feridos desde que começou a operação militar israelense. Indicou que dos mortos, dois terços são civis. Destes, 154 são crianças, 58 mulheres e 38 idosos.

Pelo lado israelense, morreram dois civis e 27 soldados, além de uns cem feridos.

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