22 de novembro de 2024 Doar
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Cardeal Filoni: Cristãos iraquianos precisam sentir que a Igreja está com eles

O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, assinalou que os cristãos iraquianos precisam saber que a Igreja Universal está com eles, que não os abandona, e por isso sua missão será levar a estes povos a proximidade e a ajuda do Papa Francisco, "provavelmente gostaria de estar ali, em meio a este pobre povo".

Em uma declaração antes de sua partida ao Iraque, o Cardeal recordou que "O Papa já manifestou várias vezes a sua sensibilidade em relação à situação atual no Iraque, onde muitos cristãos, e muitas outras minorias, estão fugindo da perseguição".

O Cardeal Filoni recordou que "fala-se de um milhão de pessoas desalojadas, em busca de um lugar seguro para sua vida e seu futuro".

"Senti vivamente a solicitude do Papa, senti que ele mesmo provavelmente gostaria de estar ali, em meio a este pobre povo. Ele me confia este papel para que eu leve pessoalmente este carinho, este amor profundo, a solidariedade que ele sente por estes pobres de hoje", expressou na declaração publicada nesta segunda-feira na Rádio Vaticano.

Nesse sentido, explicou que se trata de uma missão de ânimo, de confiança, "ajuda espiritual, moral e psicológica".

"Nós entendemos que estes cristãos, depois de tantas dificuldades, pensem que o Iraque não seja mais o seu país. Tradicionalmente, no Iraque convivem muitas realidades: é um país acolhedor, no qual historicamente, em centenas de anos, minorias e maiorias conviveram. Seria uma pena, hoje, perder esta riqueza", afirmou.

O Prefeito reiterou que sua presença procura "encorajar psicologicamente os cristãos, dizer que existe futuro para eles. Eles devem saber que a Igreja está com eles, que não os abandona, que os considera preciosos nesta terra, para que tenham confiança neles mesmos e nas relações que estabelecerem".

"O Papa está consciente disso tudo. Assim sendo, a minha missão será sensibilizar ainda mais as autoridades, recomendando-lhes o bem de nossos povos e, ao mesmo tempo, estudar como ajudá-las concretamente nesta situação e no futuro próximo. Além disso, vou agradecer todos – autoridades, organizações eclesiásticas e não eclesiásticas – pelo que estão fazendo em favor desta população. Acredito - resumindo - este que é o aspecto que tem que ver um pouco com minha missão", concluiu.

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