24 de novembro de 2024 Doar
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Papa Francisco aprova novo manual de economia para o Vaticano

Cidade do Vaticano. | Daniel Ibáñez / Grupo ACI

O Papa Francisco aprovou um manual de economia com novas normativas que entrarão em vigor a partir de 1º de junho de 2015 no Vaticano.

Conforme informou em 6 de novembro o jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano (LOR), o manual foi elaborado pela equipe do Prefeito da Secretaria para a Economia do Vaticano, Cardeal George Pell, e será distribuído nos diferentes departamentos da Santa Sé nesta semana.

O Cardeal Pell assinalou que "o objetivo desta manual é muito simples: adequar as práticas de gestão financeira aos princípios internacionais e ajudar todos os entes e as administrações da Santa Sé e da Cidade do Vaticano na redação de contas financeiras coerentes e transparentes".

A autoridade vaticana acrescentou que "o uso de práticas e relações de gestão financeira sadias e coerentes ajuda a fornecer um quadro claro com relação a responsabilidade de todos aqueles que são responsáveis pelos recursos da Igreja".

A Secretaria para a Economia também dará formação e suporte aos departamentos da Santa Sé com o objetivo de favorecer a implementação das novas políticas, e se espera que as novas práticas reforcem o processo de planejamento dos departamentos vaticanos de modo que os recursos possam ser utilizados de forma mais eficaz e eficiente ao serviço da missão da Igreja.

O balanço consolidado será revisado por uma grande empresa de auditoria internacional.

No dia 9 de julho deste ano, o Cardeal Pell explicou em uma conferência de imprensa no Vaticano que as mudanças "realizadas pela nova Secretaria de Economia são fruto de uma análise detalhada das conclusões e recomendações da Pontifícia Comissão Referente de Estudo e de Guia para a Organização da Estrutura Econômico-Administrativa da Santa Sé" e são "essenciais para enfrentar os riscos e debilidades individuados e, ao mesmo tempo, para criar no futuro uma nova plataforma para a melhora da gestão econômica".

Estas medidas foram aprovadas nas reuniões do Conselho de Economia de 5 de julho, e pelo Conselho de Cardeais –que o Cardeal Pell também faz parte-, entre os dias 1º e 4 de julho deste ano.
 

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