24 de novembro de 2024 Doar
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Estados Unidos: mais de 200 mil pessoas dizem “não” ao aborto em Marcha pela Vida em Washington D.C.

ACI Prensa: Addie Mena | ACI Prensa

Ontem a capital Washington DC (Estados Unidos), foi o cenário da Marcha pela Vida 2015, uma nova concentração multitudinária de mais de 200.000 pessoas -principalmente jovens de 12 a 18 anos-, que encheram as ruas exclamando em coro: "Somos a geração pró-vida!" rechaçando assim o aborto, despenalizado em 1973 com a sentença Rode vs. Wade.

A marcha, apoiada pelo Papa Francisco em sua conta do Twitter, realiza-se todos os anos no dia 22 de janeiro ou perto desta data, pois foi o dia em que a Corte Suprema dos Estados Unidos tomou a decisão que estendeu a despenalização do aborto ao país inteiro.

Durante o evento, a organizadora da Marcha, Jeanne Monahan-Mancini, animou os participantes a cumprirem a missão de conscientizar o mundo de que o aborto é um ato de violência, tanto para o bebê por nascer, quanto para a mãe que se submete a essa prática.

Junto dos jovens marcharam seminaristas, sacerdotes, religiosos, religiosas e bispos de todo o país.

Como em anos anteriores, a multidão se destacou pelo alto número de estudantes. Também estiveram pressentem aquelas pessoas que viveram na própria carne as consequências do aborto, que através de cartazes que expressavam: "Arrependo-me do meu aborto" e outras, levadas por varões que dizia: "Os homens lamentam a paternidade perdida".

"Nós viemos representar os não nascidos que não podem expressar-se por si mesmos. Viemos celebrar a vida e a chorar os milhões de bebês mortos pelo aborto", assinalou Jeanne Monahan. "Viemos dizer ao mundo que o aborto é ruim e que toma vidas inocentes. Isto tem que parar!"

Os manifestantes fizeram uma parada em frente à Corte Suprema para recordar a sentença Rode vs Wade. Vale recordar que a mulher identificada como Jane Roe, no caso que deu início à legalização do aborto nos 50 Estados dos EUA, chama-se Norma McCorvey. Norma veio a arrepender-se anos mais tarde de ter abortado e hoje pede que a sentença seja revogada e o aborto volte a ser ilegal por constituir um delito de assassinato.

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