VATICANO, Mar 5, 2015 / 15:21 pm
Quando soube que a sua filha de 18 anos estava grávida e decidida a abortar, Laurie Burk entendeu que tinha que fazer até mesmo o impossível para salvar a vida de seu neto e assim evitar que a sua menina carregue esta dor pelo resto da vida. Hoje o pequeno Carson tem dois anos de idade, é um bebê saudável e feliz.
Conforme Live Action News, em 2012 sua filha de 18 anos lhe contou que estava grávida e que iria realizar um aborto, mas ela não permitiu nem sequer discutir sobre isso.
"Reuni a minha família e todos falamos para ela como nos sentíamos em relação a sua gravidez e como nos sentiríamos se ela decidisse abortar. Principalmente rezamos", recorda Laurie.
Apesar disto, sua filha continuou com os seus planos de realizar o aborto.
Laurie recorda que não soube "mais dela por uma semana, e não sabia se realmente tinha feito algo. Uma noite, do nada, telefonou por volta de meia-noite e me perguntou se estava rezando por ela e pelo seu bebê. Respondi-lhe que sim, que todos estávamos rezando".
"Ela disse que acordou suando intensamente e escutou uma voz no seu interior que não podia explicar, dizendo: 'você não vai matar o meu filho'. Ela, então, disse para mim: 'mãe, não posso matar o meu bebê, eu vou tê-lo".
Para Laurie, "Deus interveio diretamente para trazer este belo bebê às nossas vidas, e tenho certeza de que tem um plano para Ele".
A avó do pequeno Carson sabe que o aborto muda dramaticamente a vida de uma mulher, pois ela se submeteu a este procedimento quando tinha 19 anos.
Ela estava grávida, sozinha e deprimida na universidade, quando um médico lhe recomendou uma clínica de aborto em Iowa (Estados Unidos)
"Fui por minha conta e recusei tomar qualquer remédio durante o procedimento já que sentia que precisava sentir o que estava fazendo. Pedi-lhes que parem pelo menos 3 ou 4 vezes (não por causa da dor, mas porque sabia que estava cometendo um erro e queria o meu bebê), e finalmente me disseram que já não podiam parar".
Nesse dia, assegurou Laurie, "perdi uma parte da minha alma".
"Fui para casa e fiquei em posição fetal na minha cama por três dias, sem ser capaz de me mexer, frágil e sangrando. Recuperei-me do 'procedimento' fisicamente, mas uma parte de mim também morreu nesse dia e nunca retornará".
Laurie depois chegou a ter três filhos, mas nunca pôde esquecer o seu aborto nem o seu bebê.
"Escondi este terrível segredo durante anos, e só contei para o meu marido depois de muitos anos de casados".
A mulher também compartilhou o seu segredo depois com seus filhos, que "sempre foram muito agradecidos comigo por compartilhar com eles uma parte tão profunda e devastadora do meu passado".
"Ainda lamento o que fiz quando matei o meu filho, e há uma parte do meu coração e da minha alma que morreram com esse bebê. Sei que Deus me perdoou, mas é muito mais difícil para mim me perdoar. Consolo-me no fato de que Deus algum dia colocará esse bebê em meus braços e me permitirá conhecê-lo ou conhecê-la".
Além de ajudar sua filha, Laurie também encorajou outras jovens a que não cometam o seu mesmo erro.
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