21 de novembro de 2024 Doar
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Papa Francisco no Ângelus: “É decisivo que se faça a paz na Terra Santa”

Daniel Ibáñez / ACI Prensa

Antes da Oração do Ângelus, o Papa Francisco mostrou sua preocupação pela tensa situação da Terra Santa há alguns dias e pediu força para dizer não ao ódio e sim à paz.

O Pontífice presidiu o Ângelus ontem, na Basílica de São Pedro depois da Missa de canonização de quatro novos Santos: Vincenzo Grossi, Madre Maria da Imaculada Conceição e de Louis Martin e Marie Zélie Guérin, pais da Santa Teresinha de Lisieux.

"Sigo com grande preocupação a situação de forte tensão e de violência que aflige a Terra Santa", disse Francisco.

"Neste momento existe a necessidade de muita coragem e muita força de vontade para dizer não ao ódio e à vingança e realizar gestos de paz. Por isto, rezemos para que Deus reforce em todos, governantes e cidadãos, a coragem de oporem-se à violência e de dar passos concretos de distensão", continuou.

"No atual contexto no Médio Oriente é mais do que nunca decisivo que se faça a paz na Terra Santa: isto nos pedem e o bem da humanidade", disse o Santo Padre.

Em seguida, saudou os peregrinos provenientes de diversos países para participar da cerimônia de canonização.

"Saúdo os fiéis da diocese de Lodi e Cremona, bem como as Filhas do Oratório. O exemplo de São Vicente Grossi sustente o compromisso a favor da educação cristã das novas gerações".

"Saúdo os peregrinos que vieram da Espanha, especialmente de Sevilha, e as Irmãs da Companhia da Cruz. O testemunho de Santa Maria da Imaculada Conceição nos ajuda a viver a solidariedade e proximidade com os mais necessitados".

Aos fiéis provenientes da França disse: "À intercessão dos santos esposos Louis Martin e Marie Zélie Guérin confiamos as alegrias, as esperanças e as dificuldades das famílias francesas e de todo o mundo".

"Agradeço aos Cardeais, Bispos, Sacerdotes, consagrados, bem como as famílias, grupos religiosos e associações".

Há algumas semanas aconteceram atentados terroristas em Israel. Na última sexta-feira, 16 de outubro, várias associações e grupos palestinos proclamaram a "sexta-feira da ira", na qual ocorreram vários ataques contra judeus. Além disso, centenas de palestinos queimaram o complexo da Tumba de José, na cidade Palestina de Nablús, localizada no norte da Cisjordânia.

As forças armadas da Autoridade Nacional Palestina (ANP) conseguiram apagar o incêndio e afastar os atacantes que invadiram um recinto que ficou seriamente danificado.

Como consequência destes acontecimentos, algumas autoridades temem que comece uma terceira intifada (rebelião de palestinos em Israel). A primeira delas começou no dia 7 de dezembro de 1987 e terminou em em 1993, a segunda do dia 29 de setembro de 2000 até 2005. Na segunda intifada, morreram mais de 2 mil palestinos e mais de mil israelenses.

Além disso, a Cáritas Jerusalém pediu aos cristãos do mundo inteiro que cancelem as peregrinações a Terra Santa, apesar das fortes medidas de segurança que Israel impôs devido aos últimos conflitos.

 

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