DENVER, Dec 1, 2015 / 14:30 pm
Garrett Swasey, um corajoso policial pró-vida, foi uma das três vítimas mortais durante um tiroteio ocorrido em 27 de novembro, em uma instalação da clínica abortista Planned Parenthood no Colorado (Estados Unidos).
No último dia 27 de novembro, um sujeito identificado pelas autoridades como Robert Lewis Dear, de 57 anos, iniciou um tiroteio em um edifício da Planned Parenthood. As autoridades conseguiram controlar o tiroteio algumas horas depois. Lewis Dear foi preso e descartaram possíveis bombas no escritório da transnacional abortista.
Suspect confirmed as Robert L. Dear date of birth of 4/16/1958 pic.twitter.com/4v2GtIsUgT
- Springs Police (@CSPDPIO) 28 novembro 2015
O Departamento de Polícia do Colorado Springs, a qual está a cargo da investigação deste caso, não assinalou o motivo do ataque realizado por Lewis Dear.
"Motivos/detalhes não oficiais" do tiroteio, advertiu ontem o Departamento de Polícia do Colorado Springs, "poderiam impressionar durante a investigação/ julgamento", por isso pediram remeter como fontes somente a informação oficial.
Os dois cidadãos falecidos foram identificados como Jennifer Markovsky, de 36 anos, e Ke'Arre Marcell Stewart, de 29 anos.
Garrett, de 44 anos, foi ajudar um companheiro no dia 27 de novembro, após receberem a denúncia do tiroteio. O policial trabalhava perto do campus da Universidade do Colorado.
O policial Garrett Swasey era cristão e pastor da sua igreja, tinha dois filhos, um de 10 e outra de 6 anos.
Scott Dontanville, membro da comunidade cristã a qual pertencia Garrett, disse ao jornal americano 'New York Times', que o policial discordava "com a indústria do aborto" e com certeza esteve neste tiroteio "a fim de salvar vidas. Essa é a classe de homem que ele era".
Rachel Swasey, esposa de Garrett, expressou em um comunicado seu agradecimento pelos gestos de carinho depois da morte policial. "O que mais precisamos hoje, e durante as próximas semanas, são suas orações pela nossa família e por outros que foram atingidos por esta tragédia", assinalou e ao mesmo tempo pediu "colaboração para que possamos sofrer esse luto de maneira reservada".
A multinacional do aborto Planned Parenthood, envolvida recentemente em um escândalo em meio às acusações de tráfico de órgãos de bebês abortados, aproveitou suas redes sociais para culpar os supostos "extremistas" pró-vida por este ataque, pois "estão criando um ambiente venenoso que alimenta o terrorismo doméstico neste país".
Cecile Richards, presidente da Planned Parenthood Federation of America, assegurou em sua conta de Twitter que "a retórica extrema e as mentiras publicadas por aqueles que estão contra o aborto legal e seguro, criaram um ambiente tóxico que alimenta atos de violência".
As declarações de Richards e do escritório central da Planned Parenthood contrastam com o comunicado publicado pela sede do Rocky Mountains no Colorado, pois esta reconheceu: "Ainda não sabemos todas as circunstâncias e motivos que estão por trás desta ação criminal e ainda não sabemos se, na verdade, a Planned Parenthood foi o alvo deste ataque".
Entretanto, diversos líderes pró-vida, inclusive o Center for Medical Progress (CMP) – encarregado da difusão dos vídeos sobre o tráfico de órgãos da Planned Parenthood –, expressaram seu rechaço pelo tiroteio nas instalações da multinacional abortista e expressaram seus pêsames às vítimas.
O CMP indicou por meio de um comunicado que "condena a matança brutal no Colorado Spring exercida por um demente violento".
"Aplaudimos os esforços heroicos da força da ordem a fim de impedir a violência rapidamente e resgatar as vítimas, e oferecemos as nossas orações aos feridos, aos falecidos e suas famílias", assinalou.
Lila Rose, líder da plataforma pró-vida americana 'Live Action', expressou na sua conta de Twitter: "Condenamos a violência contra o ser humano, seja abortista, trabalhador da Planned Parenthood, paciente ou bebê por nascer. Toda vida é preciosa".
Em seguida, a 'National Right to Life' expressou: "Condenamos as atividades ilegais e atos de violência sem importar seu motivo".
"O movimento pró-vida trabalha para proteger o direito à vida e aumentar o respeito pela vida humana. O uso ilegal da violência é diretamente contrário a essa meta", assinalou esta organização através de um comunicado.
Mike Huckabee, ex-governador do Estado de Arkansas e candidato à presidência dos Estados Unidos, disse à rede americana CNN: "Não existe um motivo para matar as outras pessoas, seja dentro das clínicas da Planned Parenthood onde muitos milhões de bebês morrem ou aqueles que atacam a Planned Parenthood".
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O tiroteio realizado por Robert Lewis Dear "é terrorismo doméstico", precisou Huckabee.
O candidato à presidência descartou as acusações da Planned Parenthood contra grupos pró-vida, pois "não conheço ninguém que tenha sugerido violência à equipe da Planned Parenthood ou algum ato de violência contra suas clínicas".
"Não escutei isso de nenhuma pessoa pró-vida", assegurou.
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