27 de dezembro de 2024 Doar
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O exemplo do padre argentino que ofereceu seus serviços em praça pública e comoveu as redes sociais

Pe. Marcelo confessando na rua e foto do Pe. Marcelo. Crédito: Facebook - Patricia Aguero / Pe. Marcelo De Benedectis

Há duas semanas, tornou-se viral nas redes sociais a foto de um sacerdote que aparece sentado em um banco confessando na rua. Atrás dele, está um cartaz colado no poste onde escreveu: "Sou o Padre Marcelo. Confissões, benções e conselhos".

Pe. Marcelo de Benedectis, pároco da Paróquia São Tiago Apóstolo e São Nicolau, localizada na província de Mendoza (Argentina), começou a confessar na rua desde o dia 23 de dezembro e permaneceu durante esta semana recebendo as pessoas nos bancos localizados em frente ao templo nos horários de confissão.

 

Em declarações ao Grupo ACI, o Pe. Marcelo disse que esta é a primeira vez que confessa na rua. "Estou feliz de fazê-lo. A ideia foi melhorando pouco a pouco com a oração e chegou o momento de fazê-lo. Se Ele ilumina algo, devemos fazer!".

Com relação aos motivos desta iniciativa, o sacerdote assinalou que o Ano da Misericórdia foi um deles. Também o influenciou o chamado do Santo Padre para sair às periferias. "É algo (próprio) do Papa Francisco e o que me ilumina muito é saber que Deus habita na cidade e ali fui encontrá-lo", indicou.

"Como isto foi algo novo, não houve a possibilidade de chamar outros sacerdotes. Mas me ligavam e me exortavam a continuar", contou o sacerdote e assinalou que não sabe se alguém mais fez o mesmo em outros lugares.

Por outro lado, o Pe. Marcelo comentou que ficou surpreso que sua foto confessando na rua se tornasse viral na Internet e que isto lhe mostrou a "necessidade que o povo de Deus tem de receber a graça de Jesus, da presença dos seus sacerdotes e da palavra que podemos e devemos comunicar".

"Quanto bem podemos fazer com um gesto tão simples e natural. Acho que a força deste acontecimento está em sua autenticidade e simplicidade. É a forma de atuar que nos ensina Jesus", disse ao Grupo ACI.

A respeito desta experiência, o sacerdote disse que foi "muito bonito e consolador. Primeiro pelo encontro com as pessoas que moram em nossas cidades e com tudo o que levam em seus corações e o peso que carregam. Também pelo carinho para com os sacerdotes quando estão ao serviço do povo de Deus".

O presbítero ressaltou que as pessoas precisam muito da confissão e neste sacramento "Cristo nos toca, nos cura, nos dignifica, enche de sentido nossa vida enchendo-a de paz, confiança e serenidade".

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