21 de novembro de 2024 Doar
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Nem a neve nem a ameaça de tormenta impediram a Marcha pela Vida nos EUA

Vigília em Washington DC | Addie Mena (ACI Prensa)

Cerca de 9.000 pessoas encheram a Catedral de Washington D.C. no último sábado para participar da Vigília de oração para a preparação da multitudinária Marcha pela Vida que aconteceu na capital dos Estados Unidos. Em sua homilia, o Arcebispo de Nova Iorque, Cardeal Timothy Dolan, pediu que se veja o menino Jesus nos bebês não nascidos.

"No pequeno bebê, nascido ou não nascido, vemos o menino Jesus; na mamãe desse menino, especialmente quando está confusa, assustada e sem esperança, vemos Maria em Belém", expressou o Cardeal, presidente do Comitê de Atividades Pró-vida da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB).

Aproximadamente 9.000 pessoas assistiram à Missa na Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição, a maior igreja dos Estados Unidos. A Eucaristia foi concelebrada por 33 bispos e 250 sacerdotes. Também estiveram presentes 60 diáconos e 400 seminaristas.

No dia 22 de janeiro, celebraram os 43 anos da falha da Corte Suprema no caso Roe x Wade, o qual legalizou o aborto no país. Desde então, organizam a cada ano a Marcha pela Vida, onde reúnem centenas de milhares de pessoas em defesa do direito à vida dos não nascidos. Este ano o lema foi "Pró-vida e pró-mulher vão mão a mão".

Em sua homilia, o Cardeal Dolan, também ex-presidente da USCCB, recordou a história de uma jovem mãe mexicana que durante o Advento de 2015 deixou o seu filho recém-nascido no presépio vazio na paróquia Santo Menino Jesus, em Queens, New York.

A anônima mãe de 18 anos disse ao New York Post que ficou assustada quando descobriu que estava grávida, mas decidiu ter o seu filho. Relatou que, ao colocar o bebê no presépio finalmente entregou o bebê nas mãos de Deus, pois sabia que a paróquia o cuidaria.

O Cardeal Dolan elogiou tanto a valentia que ela teve ao decidir ter o seu filho, como a da paróquia por testemunhar a Cristo.

"Deus abençoe este pequeno bebê, que atualmente está bem e se chama José, como o pai adotivo de Jesus", expressou. "Deus abençoe essa jovem e assustada mamãe que rechaçou acreditar no que o Papa Francisco denominou como 'cultura do descarte'. Deus abençoe a esta paróquia Santo Menino Jesus em Queens, por irradiar esse espírito de acolhida, alegria e compromisso que essa mãe mexicana espontaneamente sabia", pois, seu bebê "estaria salvo; Deus abençoe a esta cultura de vida!", afirmou.

Em seguida, o Arcebispo disse que o final poderia ter sido diferente, pois a jovem poderia ter ido na Planned Parenthood ou encontrar-se com uma "fria" acolhida em uma paróquia católica ou com um aviso que pedisse que volte "em horas de atendimento", e desta forma teria abortado.

"Em um mundo que tristemente diz com frequência 'sinto muito, mas não temos espaço' para os necessitados, ela encontrou um presépio, um santuário, em sua Igreja", destacou.

Nesse sentido, pediu que todas as paróquias nos Estados Unidos sejam como a paróquia do Santo Menino Jesus. "Que todo nosso povo seja como esses paroquianos cujo sorriso, saudação, boas-vindas e sentido de amor asseguraram a nossa jovem mãe que seu bebê estaria salvo", concluiu.

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