16 de dezembro de 2024 Doar
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Jihadistas da Al-Qaeda reivindicam sequestro de religiosa suíça no Mali

A religiosa suíça Beatrice Stockly, sequestrada no dia 7 de janeiro, no Mali, apareceu em um vídeo, vestida com tradicional roupa muçulmana. Nas imagens, terroristas da Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI), reivindicam o sequestro e fazem exigências para libertá-la.

De acordo com a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o vídeo de aproximadamente oito minutos tem a data de 19 de janeiro e nele Beatrice está usando um véu (hijab) preto.

 "Beatrice Stockly é uma freira suíça que declarou guerra ao Islão procurando cristianizar os muçulmanos", diz em inglês um dos terroristas armados que aparecem nas imagens.

O homem ainda exige a libertação de combatentes presos no Mali e de um de seus líderes, Abu Tourab, detido às ordens do Tribunal Penal Internacional, em Haia, em troca da religiosa.

Segundo a AIS, em uma primeira reação ao vídeo, as autoridades suíças exigiram a imediata libertação incondicional de Ir. Beatrice.

Esta é a segunda vez que Beatrice Stockly é sequestrada pelos extremistas. A primeira vez aconteceu em 2012, também no Mali. Mas, ela foi libertada após negociações intermediadas por Burkina Faso.

Além da missionária suíça, ainda estão nas mãos de grupos jihadistas no Mali um casal australiano, um sul-africano e um sueco.

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