DENVER, Apr 20, 2016 / 08:00 am
Alguma vez você já se perguntou: Existe algum lugar para onde uma mulher grávida sem teto poderia ir? Um destes lugares é o Good Counsel Homes, um grupo de albergues católicos nos Estados Unidos que acolhem mulheres grávidas com ou sem filhos que moram na rua.
Desde sua fundação em 1985, os Good Counsel Homes ajudaram mais de 7 mil mulheres e geraram um ambiente adequado para acolher aproximadamente mil crianças recém-nascidas. Atualmente, têm quatro casas em Nova Iorque e no estado de Nova Jersey.
thank you for saving 38 precious #babies in 2015! #Prolife #FF #TCOT https://t.co/kj8ochStlm pic.twitter.com/HU7fu6TR8i
- Good Counsel Homes (@GoodCounselOrg) 4 de março de 2016
Christopher Bell, um dos fundadores deste albergue, contou ao Grupo ACI que desde sua juventude realizava um trabalho social com as grávidas e com crianças indigentes em Nova Iorque e que naquela época "necessitavam de lugares onde as mães e seus filhos pudessem permanecer durante um longo tempo, mas não sabia o que fazer".
Bell comentou que 'reclamou' com seu amigo, o Pe. Benedict Groeschel, fundador da Comunidade dos Frades Franciscanos da Renovação, e lhe disse: "Por que ninguém faz nada para ajudar estas mães e filhos?".
Bell ficou surpreso quando o sacerdote lhe respondeu que o ajudaria a começar um ministério para cuidar destas pessoas: o Good Counsel Homes. Quando escutou estas palavras, "pensava que esta era a voz de Deus e isso foi uma grande motivação".
Em seguida, Bell recordou que "logo que inauguramos a casa em 10 de março de 1985 recebemos ligações de mulheres grávidas (...) deste modo, respondemos à necessidade e as aceitamos".
O tempo máximo de permanência nas casas é de 13 meses, um período no qual as mulheres devem procurar seu sustento econômico. Durante sua estadia, recebem ajuda em dinheiro, serviços de saúde, aulas sobre relações interpessoais e como administrar uma casa. Também são formadas a respeito do crescimento das crianças.
check out our toddlers planting their little #garden in the city #Prolife #bloomwhereyoureplanted pic.twitter.com/lj3z8tPvku
- Good Counsel Homes (@GoodCounselOrg) 9 de julho de 2015
Christopher Bell, pai de seis filhos, ainda recorda a primeira mulher que chegou ao local. Ela tinha um filho pequeno e disse que não era o primeiro, pois havia abortado quando ainda estava no colégio. Pouco depois, soube que várias mulheres acolhidas também haviam praticado o aborto anteriormente.
Então, decidiu abrir um ministério chamado Lumina para lutar contra a síndrome pós-aborto, o qual forma homens e mulheres sobre as consequências deste ato e para que tenham "um grupo de cura e esperança".
"Queremos que todos os que participaram de um aborto saibam que Deus pode perdoar", expressou o fundador do Good Counsel Homes.
Do mesmo modo, Bell indicou que entre as mulheres que chegaram, também há casos de estupros ou incesto. Inclusive algumas comentaram que, ao saber que seus filhos nasceriam deficientes, foram aconselhadas pelos médicos a fim de que abortassem.
we celebrated Monique's recent achievements - a good time was had by all! #Prolife #4thofJuly #IndependenceDay pic.twitter.com/PHImkjHxPd
- Good Counsel Homes (@GoodCounselOrg) 4 de julho de 2015
Bell comentou que querem abrir mais casas de maternidade no país e que aceitarão mulheres de todos as condições sociais, com problemas de saúde mental ou com comportamentos aditivos.
"Queremos acolher as mulheres e ajudá-las a fim de que possam dar os próximos grandes passos", manifestou.
Para saber como doar acesse: http://www.goodcounselhomes.org/how-to-help/donate/
Confira ainda:
Assim este médico salva as meninas recém-nascidas na Índia https://t.co/Mx2zYWFTYP
- ACI Digital (@acidigital) 9 de março de 2016
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