8 de novembro de 2024 Doar
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Paquistão: Cristã casada é violentada por dois muçulmanos

Paquistão | Imagem referencial.

A jovem cristã paquistanesa, Asia Mushtaq, de 30 anos, foi "brutalmente atacada e violentada por dois muçulmanos, enquanto seu esposo, Shakil Khan, estava servindo em Peshawar (Paquistão) ao Exército de seu país".

Assim o denunciou a Associação Cristã do Paquistão na última segunda-feira. Além disso, assegurou que ameaçaram matar a sua filha de dois anos se não cumprisse com "as exigências" dos dois homens. Do mesmo modo, o relatório expressa que a jovem foi amarrada pelos pés e mãos na cama para poder ser violentada.           

Os muçulmanos sabiam que seu esposo estava fora

Segundo as informações recolhidas pelo CP World, a jovem cristã assinalou que foi tratada "como um animal" pelos islamistas, os quais repetiam uma e outra vez que ela "era uma cristã sem valor". Não obstante, Asia repetia que seu "Deus é um Deus grande".

A cristã paquistanesa relatou que os homens "sabiam que seu esposo não estava em casa", e que, portanto, "estava desprotegida". Por isso, os dois muçulmanos entraram sem medo na sua casa à noite. E acrescentou: "Eles me disseram que as mulheres cristãs são todas prostitutas e que repetiriam sua libertinagem se alguma vez dissesse isto a alguém".

Na manhã seguinte, Asia decidiu ir à delegacia de polícia de Rajanan para denunciar este acontecimento. Posteriormente, a Polícia prendeu os supostos acusados que, segundo a Associação Cristã do Paquistão, procedem de famílias ricas e influentes do Paquistão.

O Exército do Paquistão não oferece assistência ao seu esposo

Por outra parte, o Exército do Paquistão se negou a oferecer assistência a Khan, esposo da jovem cristã, o qual pede que a justiça seja feita para sua esposa.

Neste sentido, o advogado da Associação para o Desenvolvimento Evangélico Legal no Paquistão, Sardar Mushtaq Gill, assinalou à agência de notícias Fides que, apenas no mês de abril, "pelo menos cinco jovens cristãs foram sequestradas, obrigadas a se casar e converter-se ao Islã".

Acrescentou ainda que, apesar de em muitas ocasiões a polícia local do Paquistão ter registrado um primeiro relatório sobre a informação dos crimes, "o fenômeno continua tendo proporções inaceitáveis".

Publicado originalmente em Actuall: http://www.actuall.com

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