ROMA, May 12, 2016 / 13:00 pm
O rico proprietário de terras muçulmano Haji Rasheed assassinou Ayaan Masih, um menino cristão de apenas dois anos, no distrito de Nazimabad, em Faisalabad (Paquistão), no começo do mês de maio.
Segundo informações da agência vaticana Fides, Haji Rasheed, o homicida, estipulou um acordo com o cristão Samsoon Masih, operário, pai de Ayaan, para pintar a sua casa. Samsoon, antes de terminar a obra, pediu o pagamento concordado, que lhe foi negado.
Ante isto, o trabalhador cristão disse que não trabalharia mais na casa de Rasheed.
Em seguida, como vingança, o muçulmano com o filho Bahsrat, invadiu a casa do cristão no dia 3 de maio, começando a atirar de modo indiscriminado.
Samsoon Masih e seu pai Ishaq Masih ficaram feridos, enquanto o filho menor Ayaan, atingido por um tiro na cabeça, morreu na hora.
Após a queixa, os dois muçulmanos foram detidos pela polícia, que abriu um inquérito.
A advogada Aneeqa Maria Anthony, coordenadora da organização "The Voice", que assumiu a assessoria legal da família Masih, expressou sua tristeza pela notícia, pois "um menino inocente foi assassinado por um mesquinho contrato para a pintura de uma casa. Isto é desumano".
A advogada exigiu que o governo do Paquistão desenvolva na sociedade "o sentimento de tolerância e igualdade".
"Os muçulmanos não devem considerar os membros de outras religiões como insetos ou animais e poder mata-los impunemente. Faremos tudo o que for possível para obter justiça", assinalou.
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