17 de dezembro de 2024 Doar
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Milhares exigem que OEA não imponha aborto e casamento gay na próxima Assembleia Geral

Conselho Permanente da OEA. | Juan Manuel Herrera/OAS

Milhares exigem, através de um abaixo-assinado da plataforma internacional CitizenGO, que a Organização de Estados Americanos (OEA) não imponha a aprovação do aborto e do casamento gay nos países da região durante sua próxima Assembleia Geral na República Dominicana, entre os dias 13 e 15 de junho deste ano.

Esta agenda, indicou CitizenGO, parte da ordem executiva N° 16-03, apresentada pelo secretário geral da OEA, Luis Almagro, e exige que sejam tomadas "medidas necessárias e efetivas para a incorporação, inclusão e não discriminação das pessoas com orientações sexuais, identidades de gênero e expressões de gênero dentro da OEA".

Para a organização de defesa da vida e da família, a ordem executiva "reinterpreta o programa interamericano de direitos humanos para favorecer o lobby LGTB" (lésbicas, gay, transexuais e bissexuais).

CitizenGo criticou que o secretário geral da OEA, Luis Almagro, "esteja atuando mais como presidente do que como secretário geral, impulsionando uma ideologia de gênero segundo a qual a pessoa não nasce homem ou mulher, mas que cada um constrói seu gênero e sua identidade sexual".

Dentro do mesmo grupo de medidas que a OEA tentará tornar efetivas para todos os países da América, está o aborto, advertiu CitizenGO.

No final do último mês de abril, referindo-se à epidemia do vírus zika e a possibilidade de que bebês em gestação infectados nasçam com microcefalia, o secretário geral da OEA defendeu que para estes casos "seria justificável a interrupção legal da gravidez".

Para Almagro, a epidemia da zika era "uma oportunidade histórica para dar um passo qualitativo na luta constante pelo direito à saúde integral, universal, de qualidade e com segurança".

Em maio, o presidente do Paraguai, Horácio Cartes, se expressou contra as medidas antivida e antifamília que a OEA procura implantar na América.

Em declarações ao jornal paraguaio 'Última Hora', Horácio Cartes assegurou no dia 22 de maio: "Consideramo-nos de uma religião e defendemos o direito à vida, por convicção mais do que por obrigação".

Neydy Casillas, perita legal da Alliance Defending Freedom ante a OEA, advertiu que "a soberania e autodeterminação" dos 35 países membros "está sendo ameaçada", pois o organismo interamericano, através de Almagro, "procura de todas as maneiras impor uma agenda pessoal e a ideologia de gênero".

O aborto, considerado delito em muitos dos países da América, "é outro tema que constantemente procura ser introduzido sob os conceitos de direitos sexuais e reprodutivos", assinalou.

Estes conceitos, advertiu, "da mesma maneira que os de orientação sexual e identidade de gênero, nunca foram definidos nos tratados internacionais de direitos humanos vinculantes para os Estados".

O abaixo-assinado da CitizenGO acompanha uma carta dirigida aos embaixadores dos países americanos ante a OEA, exigindo "que rechacem propostas que atentam contra a soberania dos estados, o direito à vida, à liberdade de expressão, de consciência e religiosa".

Para assinar a campanha de CitizenGO, acesse: http://citizengo.org/es/35011-no-injerencia-ideologica-aborto-y-homomonio

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