MADRI, Jun 22, 2004 / 15:20 pm
Foi confirmado hoje que o Papa João Paulo II beatificará 65 mártires da Guerra Civil Espanhola –assassinados entre 1934 e 1939– que incluem religiosos e religiosas Carmelitas, um irmão marista e um seminarista.
Os futuros beatos são 14 carmelitas descalços, liderados pelo Padre Lucas de São José –cujo nome de batismo era José Tristany Pujol–, e 44 Irmãos das Escolas Cristãs, liderados por Leonardo José –cujo nome foi José Maria Aragonés Mateu–.
Também serão proclamados beatos a superiora das Irmãs Carmelitas da Caridade, Apolônia do Santíssimo Sacramento Lizarraga e Ochoa; as freiras carmelitas missionárias Esperança da Cruz, Maria do Refúgio do Santo Anjo, Daniela de São Barnabé e Gabriela de São João da Cruz, e o seminarista catalão José Casas Ros, assassinado com 20 anos.
O Papa também aprovou a beatificação do marista Plácido Fabrega Juliá, conhecido como frei Bernardo, assassinado na cidade de Barruelo em 1934 nos anos em que começou a perseguição religiosa na Espanha.
Mais um
O número de futuros beatos espanhóis subiu nesta manhã para 66 com o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão do dirigente cristão, médico e presbítero Pere Tarrés i Claret, conhecido como o “sacerdote dos pobres”.
Filho de uma família operária catalã, Pere Tarrés (1905-1950) exerceu a profissão de médico em Avinyó, Monistrol de Calders e o bairro de Gràcia de Barcelona e foi um dos fundadores da Federação de Cristãos da Catalunha.
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