21 de novembro de 2024 Doar
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Estado Islâmico reivindica assassinato de um policial em Paris

Um terrorista do Estado Islâmico (ISIS) identificado como Larossi Aballa, de 25 anos de idade, assassinou nesta segunda-feira à noite um policial e sua esposa. Logo depois a polícia o matou e resgatou ileso o filho dos policiais assassinados.

 

Aballa matou o agente Jean-Baptiste Salvint, de 42 anos, na porta da sua casa e em seguida entrou na casa do policial com a mulher do falecido e o filho de ambos, de apenas três anos.

A polícia entrou no local logo após algumas negociações que não deram certo, encontraram a mulher morta e resgataram o menino são e salvo, na localidade de Magnanville, aproximadamente a 50 quilômetros no noroeste de Paris.

O Ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, assinalou que "o agressor foi neutralizado pelas forças de intervenção da polícia, que demonstraram ter muito sangue-frio e um grande profissionalismo e salvaram a vida do pequeno".

O agressor havia sido condenado previamente por terrorismo por recrutar combatentes para lutar no Paquistão.

A agência AFP informou que antes de assassinar o policial, Aballa gritou a frase que se costuma escutar antes dos atentados do Estado Islâmico: "Allahu Akbar" (Deus é grande).

Conforme assinala a agência Efe, o site do Estado Islâmico, Amaq, informou que foi um "combatente" do ISIS quem cometeu o crime.

A fiscalização antiterrorista de Paris está investigando o caso e o Presidente da França, François Hollande, prometeu que o fato continuará sendo averiguado de perto. 

O crime ocorreu enquanto na França está sendo aplicado o protocolo de emergência desde os atentados do Estado Islâmico do dia 13 de novembro, o qual causou a morte de 130 pessoas em Paris e outras cidades.

O assassinato aconteceu dois dias depois de outro membro do Estado Islâmico assassinar 50 pessoas e deixar 53 feridas em uma boate gay na cidade norte-americana de Orlando.

Desde a sexta-feira passada, 10, e até o próximo 10 de julho acontece na França a Eurocopa 2016 em dez cidades, com a presença de 2 milhões de estrangeiros que chegaram ao país para este evento, devido ao qual aumentaram as medidas de segurança.

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