CRACÓVIA, Jul 27, 2016 / 09:30 am
A organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Cracóvia 2016 respondeu a uma pergunta sobre a segurança neste centro polonês e assinalou que esta cidade é "a mais segura da Europa nesta semana".
Em declarações ao Grupo ACI, Yago de la Cierva, da assessoria de imprensa da JMJ Cracóvia 2016, respondeu a uma pergunta sobre a segurança neste evento no qual participará o Papa Francisco, após o ataque de ontem, na cidade francesa de Rouen, onde dois membros do Estado Islâmico assassinaram um sacerdote idoso de 84 anos.
"Nesta manhã, como em todas as manhãs, tivemos um briefing de segurança no centro de imprensa. Não há nada de novo sobre a segurança desta tarde", quando foi celebrada a Missa de abertura da JMJ, presidida pelo Cardeal Stanislaw Dziwisz.
"Tudo está sob controle, afirmam as autoridades, e 20.000 agentes cuidam da segurança dos peregrinos", explicou de la Cierva.
"O planeamento tem sido exaustivo desde o começo da preparação da JMJ há dois anos. Inclusive tiveram teste com a cúpula da OTAN em Varsóvia há duas semanas e tudo correu bem".
As autoridades, explica de la Cierva, "disponibilizaram várias medidas de segurança, tais como controles policiais nas fronteiras, suspensão do acordo de Schengen etc. É possível, então, dizer que Cracóvia é provavelmente a cidade mais segura da Europa nesta semana".
O Pe. Jacques Hamel foi assassinado ontem por dois membros do Estado Islâmico em sua paróquia em Rouen, onde os terroristas invadiram enquanto o sacerdote celebrava a Missa.
Além disso, duas religiosas foram feitas reféns na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray na região da Normandia, na França.
Papa Francisco expressou seu horror e consternação ao ouvir esta notícia e, em um telegrama enviado pelo secretário de Estado do Vaticano, o Cardeal Pietro Parolin, assegurou sua "proximidade espiritual e acompanha com sua oração o sofrimento das famílias e a dor da paróquia e da diocese de Rouen".
"O Santo Padre está particularmente perplexo com este ato de violência que ocorreu em uma igreja durante uma Missa, ação litúrgica que implora de Deus sua a paz para o mundo", assinalou o Cardeal.
De Cracóvia, Arcebispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun, emitiu uma declaração em que elevou suas orações pelo sacerdote assassinado, incentivou os fiéis à oração como "a única arma da Igreja Católica" e anunciou que retornaria ontem mesmo para França para acompanhar os fiéis após o trágico acontecimento.
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