MADRI, Jun 1, 2005 / 12:02 pm
A diocese de Málaga tornou público seu apoio à manifestação do próximo 18 de junho em Madri, a favor do matrimônio e a família e contra o projeto do Governo para equiparar as uniões entre homossexuais ao matrimônio e permitir a estes casais a adoção de filhos.
O Bispo de Málaga e presidente da Comissão de Ensino e Catequese da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Dom. Antonio Dorado Soto, e o Secretariado de Pastoral Familiar de sua diocese expressaram seu apoio à iniciativa do Foro Espanhol da Família que espera reunir 500 mil manifestantes procedentes de toda a Espanha.
Em uma missiva dirigida a seus sacerdotes, Dom. Dorado Soto faz referência à mensagem so Papa Bento XVI, com motivo do V Encontro Mundial das Famílias, a celebrar-se em junho de 2006 em Valência: "A Igreja não pode deixar de anunciar que, de acordo com os planos de Deus, o matrimônio e a família são insubstituíveis e não admitem outras alternativas".
Por sua vez, o Secretariado recorda em um comunicado referendado pelo Conselho Pastoral Diocesano, no que se explicam os motivos pelos que se apóia a manifestação, que "há diversas associações e movimentos que promoveram viagens para fazer-se presente em Madri".
Com este recente apoio, são até o momento três os prelados que têm tornado público seu apoio à manifestação: o Bispo de Mondoñedo-Ferrol, Dom. José Gea Escolano; o Bispo auxiliar de Madri, Fidel Herráez e, o Bispo de Málaga,
Embora em nível institucional a CEE não apoiará esta convocatória, os diversos bispos terão a possibilidade para mobilizar seu clero, religiosos e movimentos que se desempenham em sua respectivas diocese.
O projeto governamental será debatido a partir desta quarta-feira no Senado, no seio da Comissão de Justiça. A portas fechadas, as diversas formações políticas realizarão suas contribuições ao texto do Governo que já conta com duas propostas de veto apresentadas pelo Partido Popular (PP) e por Convergência e União (CiU). O texto deverá ser votado pelo último pleno da câmara, antes das férias, nos dia 22 de junho.
Objeção de consciência
O PP também apresentou várias emendas para que a futura norma reconheça o direito à objeção de consciência a autoridades e funcionários. O grupo popular reconhece que a objeção de consciência é um direito constitucional que forma parte do direito fundamental à liberdade ideológica, religiosa e de pensamento da pessoa.
Do mesmo modo, as emendas do PP procuram estabelecer um período de “vacatio legis” que entre em vigor seis meses depois de sua publicação, com o fim de que as administrações possam fazer frente às mudanças introduzidas pela norma.
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