WASHINGTON DC, Jan 24, 2017 / 16:30 pm
No último dia 21 de janeiro, foi realizada a Marcha das Mulheres em Washington D.C. e outras cidades dos Estados Unidos, "foi um dia brutal" pela perseguição e agressões que sofreram os pró-vida que se somaram ao evento, denunciou Kristina Hernandez, diretora de comunicações de Students for Life (Estudantes pela Vida).
Em declarações ao jornal americano 'USA Today', Hernandez assinalou que a organização participou com aproximadamente 50 pessoas desta manifestação, levando cartazes nos quais estavam escritos "o aborto trai as mulheres".
"Não nos sentimos seguros" durante a marcha, disse.
"Cuspiram em uma das nossas meninas, alguém quebrou o meu rasgou em vários pedaços, as pessoas gritavam para nós, mas a resposta principal era que as pessoas simplesmente diziam 'meu corpo, minha escolha' quando passavam por nós", indicou Reagan Barklage, diretora regional ocidental de Students for Life.
A multinacional abortista Planned Parenthood, acusada de traficar órgãos de bebês abortados em suas instalações, aparece no site da Marcha das Mulheres como um dos seus patrocinadores "premier".
Um artigo publicado pela jornalista Asra Q. Nomani no jornal americano 'The New York Times', em 20 de janeiro, afirma que George Soros, um dos maiores doadores da campanha de Hillary Clinton, financia através da sua fundação Open Society ou tem bastantes vínculos com mais de 50 organizações que patrocinaram o evento.
A manifestação teve uma mensagem clara contra Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos, que durante a campanha eleitoral prometeu cortar o financiamento de mais de 500 milhões de dólares anuais que a Planned Parenthood recebe de recursos públicos.
Kristan Hawkins, presidente de Students for Life, explicou ao 'USA Today' que o grupo pró-vida participou da manifestação para "mostrar que os direitos das mulheres não nascidas são direitos humanos".
Students for Life tentou co-patrocinar a Marcha das Mulheres, mas lhe negaram esta opção porque a Planned Parenthood estava envolvida, disse Hawkins.
Em um artigo publicado no dia 18 de janeiro na página da organização, Hawkins explicou a presença de Students for Life na Marcha das Mulheres como uma ação "crítica para mostrar a postura pró-vida e pró-mulher. Isto não se trata de Trump".
"Estaremos na Marcha das Mulheres para mostrar que não importa em quem votamos, deveríamos estar unidos pelas mulheres e contra a maior violência contra as mulheres: o aborto".
Hawkins sublinhou que "Planned Parenthood e a indústria do aborto não são os donos dos direitos das mulheres. Chame de feminismo, de sentido comum, ou como quisermos chamar".
"A ideia de que as mulheres são seres humanos iguais não é nova, não é propriedade de um grupo, e os defensores do aborto são os menos consistentes com este princípio", assinalou Hawkins e advertiu que "as humanas não nascidas são destruídas no ventre, a cada dia, através do aborto legal".
Ao mesmo tempo, lamentou, às mulheres que ingressam nas clínicas da Planned Parenthood "é vendida a mentira de que o aborto de alguma forma pode solucionar os seus problemas".
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