21 de novembro de 2024 Doar
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Cardeal torturado pelo comunismo toma posse de sua Diaconia em Roma

Cardeal Ernest Simoni | Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

O Cardeal Ernest Simoni, sacerdote que comoveu o Papa Francisco com o seu testemunho durante a visita à Albânia, tomou posse da diaconia de Santa Maria de la Scala, em Roma, depois de ter sido criado Cardeal no consistório de 19 de novembro do ano passado, com outros 16 novos purpurados.

O Cardeal Simoni tem 88 anos e nasceu na Albânia, reuniu-se com o Papa Francisco em Tirana durante a visita que o Santo Padre realizou a este país em setembro de 2014. O testemunho de sobrevivência durante o regime comunista fez o Papa chorar e a sua história se tornou conhecida em todo o mundo.

O atual Cardeal contou ao Papa que durante a campanha para erradicar a fé na Albânia, o regime comunista o prendeu em 1963. Ele foi torturado e condenado à morte em duas ocasiões, a sua pena foi trocada por 28 anos de trabalhos forçados até a sua libertação em 1990, depois da queda do comunismo.

Na homilia da Missa em que tomou posse da Diaconia, o Cardeal Simoni explicou que "Jesus veio ao mundo para cumprir a lei". Assinalou que "o princípio da sabedoria é o temor a Deus, como diz a Sagrada Escritura", e que este temor a Deus deve ser refletido em "viver honestamente, amar a Deus e cumprir os seus mandamentos".

"Cada um de nós deve examinar a sua consciência: Cumpro os mandamentos? Faço a vontade de Deus todos os dias? Peço para que Jesus seja minha luz, minha força, minha esperança, minha ressurreição? Por isso existe a Igreja, por isso Jesus morreu", afirmou.

Nesse sentido, recordou que "a Lei suprema é adorar a Deus, conhecer Jesus, amar Jesus. Amar Jesus todos os dias, com a nossa mortificação, com a nossa vida, nosso trabalho e com o amor pelos pobres". Portanto, incentivou a deixar-se corrigir por Jesus, porque "para salvar a alma devemos ser corrigidos por Jesus, pela nossa consciência".

O Cardeal albanês destacou a misericórdia de Jesus e como colocava em prática esta misericórdia em coisas concretas, como quando salvou a mulher adúltera de ser apedrejada e perdoou os seus pecados. "A misericórdia divina é infinita", sublinhou. "Jesus é infinito amor".

Em seguida, encorajou os presentes a perguntar: "O que fazemos todos os dias para a salvação da nossa alma?". Convidou a se aproximar de Jesus. "Ele nos espera". Deste modo, fez um apelo a "converter-se para entrar na felicidade eterna".

"Jesus é a ressurreição e a vida. Ele procura pacientemente as pessoas que se perderam e as convida à conversão".

Ao finalizar, propôs esta oração: "Oh, Jesus: ilumine a nossa mente. Oh, Mãe Santíssima do céu, reze por nós todos os dias, interceda por nós".

"Abramos o nosso coração a Jesus. A Virgem nos iluminará, nos consolará e nos dará a sabedoria necessária para salvar a alma", concluiu.

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