22 de dezembro de 2024 Doar
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Religiosa da Consulta Feminina do Vaticano comenta nova missão

Marcella Farina. | Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

São 37 mulheres as que aceitaram a proposta do Vaticano de fazer parte da "Consulta Feminina", uma iniciativa do Pontifício Conselho para a Cultura, para propor diversas iniciativas e atividades neste âmbito.

Uma delas é a religiosa Marcella Farina, do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e que há 41 anos é professora de Teologia Fundamental da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Pontifícia Auxilium. Ela conversou com o Grupo ACI sobre a nova missão.

"Meu caminho, digamos teológico e também como professora, é de repensar a fé, não só das mulheres, como também no diálogo com as ciências da educação para fomentar nos jovens, nesta concorrência, uma teologia integral que é a base de todo o serviço educativo".

A religiosa assinala que na Consulta Feminina "todas contribuímos com uma ajuda, um olhar feminino nas iniciativas do Pontifício Conselho para a Cultura".

"Somos 37 mulheres de diferentes áreas científicas, profissionais, entre elas também há artistas e uma funcionária do Google, e, evidentemente, profissionais da teologia ou que ensinam nas universidades".

A professora Farina assegura que "não devemos comunicar a fé somente aos crentes ou pensar a fé só na área acadêmica, mas comunicá-la com a vida".

Segundo ela, a contribuição do Papa peregrino neste tema foi algo primordial: "O termo 'gênio feminino' foi utilizado por João Paulo II em 'Mulieris dignitatem'".

"Se revisamos todo o seu magistério, o gênio feminino é a atenção à vida, ao amor e ao cuidado da pessoa humana. De fato, Deus dá uma sensibilidade especial às mulheres", ressaltou a religiosa.

"Se pensamos na história da humanidade, nós existimos graças a um homem e a uma mulher, que nos leva no ventre e nos ajuda. Neste sentido, o gênio feminino sempre esteve presente na história da humanidade e sempre estará", assinalou Farina.

Por outro lado, indicou que a Consulta Feminina também procura ajudar os jovens, porque "em certo sentido o mundo dos jovens está muito fragmentado".

"Queremos conversar com os jovens, ouvi-los e que nos escutem, além das afiliações étnicas e culturais, econômicas e sociais", sublinhou.

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