22 de novembro de 2024 Doar
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FOTOS: 200 mil colombianos marcham pela vida em 42 cidades

Sob o lema "Toda vida importa", cerca de 200 mil colombianos saíram no último sábado às ruas de 42 cidades para participar da XI Marcha Nacional pela Vida e reafirmar que a vida humana "é valiosa desde a sua concepção até a morte natural".

Em informação enviada ao Grupo ACI, a plataforma 'Unidos por la Vida Colombia' assinalou que esta marcha se realiza há 11 anos, "para comemorar o aniversário da despenalização do aborto pelo Tribunal Constitucional em 2006, com a sentença C- 355",violando o artigo 11 da Constituição que estabelece que "a vida humana é inviolável, não haverá pena de morte".

Vestidos com camisas vermelhas com a logo de 'Unidos por la Vida', os colombianos saíram às ruas de "42 cidades do país, em 22 estados, chegando a grandes capitais como Riohacha, Barranquilla, Santa Marta, Cartagena, Cali, Medellín, Bucaramanga, Manizales, Pereira, Quibdo, Villavicencio" e outros.

Segundo os organizadores, "cerca de duzentos mil colombianos gritaram 'sim à vida, não ao aborto'".

Informaram que neste ano exigiram ao ministro da Saúde, Alejandro Gaviria, "que não inclua no planejamento obrigatório de Saúde do país os anticoncepcionais misoprostol e mifepristona". "Nós não estamos dispostos a pagar com os nossos impostos abortivos que matam nossos bebês no ventre e enriquecem as multinacionais farmacêuticas", expressaram.

Do mesmo modo, pediram ao Congresso que rejeite o projeto de lei 54 de 2016, "que pretende legalizar a barriga de aluguel e o mercado de embriões gametas humanos, assim como o projeto 24 de 2015, que quer entregar a ética médica colombiana nas mãos de um Tribunal mundial de ética médica, que é a favor do aborto, da eutanásia e da ideologia de gênero".

Também participaram da marcha, alguns bispos da Igreja Católica e pastores de outras denominações cristãs.

"Acreditamos firmemente que é possível voltar a garantir o direito à vida em plenitude na Colômbia. Já estamos estudando as medidas adequadas para que isto se torne realidade", afirma a plataforma.

'Unidos por la Vida Colombia' denunciou que "o Governo do presidente (Juan Manuel) Santos foi complacente com o aborto e através do Ministério da Saúde promoveu com muita força".

"Por isso, estamos denunciando que no país, sob o pretexto de uma das causas despenalizadas, a saúde da mulher, estão praticando 90% dos abortos legais no país". "As clínicas Oriéntame, que tem como parte de seus doadores a Planned Parenthood dos Estados Unidos, realizou em 2015 aproximadamente 9.000 abortos", dos quais 90% foram realizados sob as causas "saúde mental ou social da mãe". "Um engano total", expressaram.

Entretanto, disseram que estão "convencidos de que os ventos estão mudando em favor da defesa da vida, não só na Colômbia, mas em todo o mundo, e em breve veremos isso nas diferentes legislações e políticas públicas da Colômbia e do mundo".

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