MADRI, May 9, 2017 / 16:00 pm
O jornal 'Aden Times' publicou uma mensagem de um vídeo no qual o Pe. Tom Uzhunnalil aparece, e esta seria a última e mais recente prova de vida do sacerdote salesiano sequestrado no Iêmen por terroristas do ISIS, em 4 de marco de 2016.
No vídeo, publicado pelo jornal online iemenita, o missionário está visivelmente mais magro, falando devagar em inglês e nas suas pernas tem uma placa com uma data, que poderia ser a data de gravação deste vídeo.
O Pe. Tom foi sequestrado em04 de março de 2016, quando um grupo de terroristas do Estado Islâmico entrou em um lar de idosos e pessoas com deficiência das Missionárias da Caridade em Áden (Iêmen). Os terroristas assassinaram quatro religiosas, doze idosos e sequestrou o sacerdote.
A Agência de Informação Salesiana (ANS) disse que ainda está aguardando a verificação da autenticidade do vídeo.
No vídeo, o Pe. Tom agradece a sua família pelas mensagens de apoio e encorajamento que assegura ter recebido e também precisa que seus sequestradores estão o tratando "razoavelmente bem".
O sacerdote pede para que "façam tudo o que for possível" para conseguir a sua libertação, porque, mesmo que assegure que não está sendo maltratado, o seu estado de saúde "está piorando rapidamente" e indica que provavelmente precisará ser hospitalizado.
De acordo com informações publicadas pela ANS, no vídeo, parece que o Pe. Tom Uzhunnalil desconhece os esforços realizados pelo governo e pelas autoridades políticas indianas, especialmente pelas autoridades do Estado de Kerala, assim como das autoridades da Igreja no Vaticano e na Arábia meridional, especialmente da Igreja Sírio-Malabar, para conseguir a sua libertação.
A Congregação Salesiana pediu a "toda à família salesiana, aos cristãos e a todos os homens de boa vontade para que continuem rezando pelo Pe. Tom Uzhunnalil" e o confiou à proteção materna de Nossa Senhora Auxiliadora.
A Irmã Sally, única Missionária da Caridade que sobreviveu ao ataque ao lar de idosos em Áden (Iêmen), onde sequestraram o sacerdote, assegurou que a primeira coisa que o Pe. Tom fez depois da invasão dos yihadistas foi "consumir a Sagrada Comunhão que estava no tabernáculo a fim de evitar que os terroristas a roubassem".
A última prova de vida do Pe. Tom foi este vídeo. Anteriormente, em 24 de dezembro de 2016, foi difundido outro vídeo no qual o sacerdote disse que estava "muito triste e deprimido" e pediu à Igreja na Índia e ao Papa Francisco para que "ajudassem na sua libertação".
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