22 de dezembro de 2024 Doar
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1480 cartazes recordam que “está proibido se render” diante da ideologia de gênero

Cartazes #ConMisHijosNoTeMetas em uma ponte de Lima. | Liliana Montes / ACI Prensa.

Apareceram na manhã de ontem nas pontes, ruas e praças em várias regiões do Peru, 1480 cartazes com o lema #ConMisHijosNoTeMetas (com meus filhos não se metam), como uma maneira de recordar ao país que "está proibido se render" contra a doutrinação da ideologia de gênero promovida pelo Presidente, Pedro Pablo Kuczynski.

#ConMisHijosNoTeMetas rapidamente se tornou viral no Twitter a nível nacional.

Em declarações ao Grupo ACI em 1º de junho, Christian Rosas, porta-voz do grupo #ConMisHijosNoTeMetas, explicou: "Saímos hoje em todo o país, de Tumbes (norte) a Tacna (sul), costa, serra e selva".

"No total, foram 1480 pontes, praças, estações, ruas, locais estratégicos para anunciar que está proibido se render até erradicar completamente a ideologia de gênero do Estado peruano. Isso significa que gênero nunca mais", assinalou.

#ConMisHijosNoTeMetas reuniu no começo de março deste ano mais de meio milhão de peruanos em manifestações em todo o país.

O Ministério da Educação do Peru publicou no final de 201, um Currículo Nacional que, de acordo com a Conferência Episcopal Peruana, inclui "noções de ideologia de gênero". Um grupo de pais de família, 'Padres em Acción', fez uma denúncia contra o governo a fim de impedir a execução deste documento.

Rosas explicou que os cartazes que apareceram em todo o país procuram "impulsionar" a "luta para erradicar a ideologia de gênero do Currículo Nacional da Educação, assim como qualquer política transversal, lei municipal, regional, ou qualquer outro mandato ou resolução do Ministério".

"Amanhã continuaremos e estaremos tomando outras medidas nas próximas semanas", assinalou.

Para os defensores da família no Peru, explicou, "é inaceitável que um governo de qualquer lugar do mundo imponha à sociedade uma ideologia, quebrando e ignorando assim o direito internacional, o direito dos pais de formar os seus filhos como eles queiram ou a implantação de leis que, na verdade, limitam a liberdade de expressão, de consciência, de pensamento e de opinião".

"A nossa presença em pontes, o nosso ativismo público, maneira de expressar nossa insatisfação com o rumo que o governo de Pedro Pablo Kuczynski pretende tomar", assinalou.

Rosas assinalou que a transexualidade, "ou seja, um homem que se assume como mulher, tem um transtorno mental" e que "normalizar o transtorno mental de uma criança seria um abuso infantil".

"Por isso, os pais de família conscientes do perigo que isso representa para a sociedade, especialmente para os nossos filhos, jamais vamos nos render", assegurou.

O porta-voz de #ConMisHijosNoTeMetas negou que o trabalho desta plataforma seja considerado "homofóbico" e explicou que esta palavra é um dos termos inventados por aqueles que promovem a ideologia de gênero "para tentar impor a sua cosmovisão".

"Estamos prontos para marchar, talvez até mesmo acampar nas praças, um, dois, três, quatro dias, fazer tudo o que for necessário, paralisar o país inteiro. Porque o que está em jogo é a própria essência da pátria, o futuro da nação, os nossos filhos", concluiu.

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