26 de novembro de 2024 Doar
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Arcebispo de Valência: Desprezo de matrimônio e família é funesto para democracia

Na sua última carta semanal, o Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, afirmou que “a ignorância, o desprezo ou a aversão contra o matrimônio e a família acarretam funestas conseqüências para o futuro da sociedade, para o fundamento da convivência democrática e para o bem-estar e a felicidade das pessoas”.

Na sua missiva, publicada a poucos dias da manifestação convocada pelo Foro Espanhol da Família para esse 18 de junho em Madri, o Prelado afirmou que “manifestar-se a favor de que se respeite a aliança conjugal entre o varão e a mulher, de que se aposte pelas famílias com um sólido fundamento matrimonial indissolúvel, é manifestar-se para o bem de todos, para o bem da humanidade”.

“Só aqueles que se situam como inimigos do conhecimento e da liberdade se apressam a censurar ou coagir a liberdade de quem tem propostas para melhorar a sociedade”, assegurou Dom García-Gasco em sua carta titulada “O desafio de uma sociedade mais humana”.

“O Santo Padre, e os bispos com ele, olhamos com profunda preocupação como se introduz a confusão sobre o que é o matrimônio, como se deforma a compreensão da complementariedade varão/mulher, como se tergiversa o verdadeiro sentido da educação da sexualidade, como nos afastamos da justa complementariedade entre família, sociedade e poder político”, assinalou.

Entretanto, o Arcebispo sustentou que “o compromisso dos cristãos pela defesa do matrimônio e a família é uma mensagem construtiva e propositivo que em nada coincide com o desprezo ou a desconsideração para os direitos das pessoas”.

A respeito, o Prelado sublinhou que “manifestar-se a favor de que se respeite a aliança conjugal entre o varão e a mulher, de que se valore sua insubstituível função na procriação, criação e educação dos filhos, de que se aposte pela promoção das famílias com um sólido fundamento matrimonial indissolúvel, de que se respire aos jovens a criar famílias alegres, esperançadas e fecundas, é manifestar-se para o bem de todos, para o bem da humanidade”.

Depois de ressaltar que a defesa do matrimônio e a família “não se reduz nem a um momento nem a uma ação concreta, por importante que possa resultar em um determinado momento”, o Arcebispo precisou que se trata de “um compromisso que acompanha todo um estilo de vida que afirma sem rodeios: sim ao valor das pessoas; sim à vida; sim à igualdade e a complementariedade entre o varão e a mulher; sim a educar a sexualidade sem encerrá-la no egoísmo; sim ao bem e aos direitos do menino e da menina por cima dos interesses de terceiros; sim às políticas que facilitam trabalho e moradia dignos para todas as famílias; sim a uma solidariedade entre as famílias, especialmente com os refugiados e os imigrantes; sim aos cuidados dos mais débeis e desprotegidos no seio da comunidade familiar; sim à liberdade religiosa das pessoas para dar um sentido transcendente a suas relações e a sua família; sim a uma sociedade com futuro e com amor”.

são muitos os que as criticam sem as conhecer

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