Cancun, Jun 21, 2017 / 18:00 pm
A Plataforma Internacional CitizenGO entregou 70 mil assinaturas aos delegados dos diversos países reunidos em Cancun (México), para a 47ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A 47ª Assembleia Geral da OEA aconteceu em Cancun, do dia 19 ao 21 de junho.
Mais de 70 mil pessoas assinaram uma campanha lançada pela plataforma CitizenGO em 8 de junho, exigindo aos delegados dos países participantes para que eliminassem "qualquer referência ao grupo LGBT (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais) ou a 'orientação e identidade de gênero', 'expressões de gênero', 'educação compreensiva' ou 'tratados intersex'.
De acordo com a plataforma internacional, estes termos são "ambíguos" e não têm "garantia internacional".
"Apenas pretendem avançar a Agenda LGBT: o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a adoção gay, a doutrinação LGBT na escola, a proibição de terapias homossexuais e a censura da liberdade religiosa", assinalou.
Luis Losada, diretor das campanhas de CitizenGO, chegou ao local do evento no veículo #AutobusDeLaLibertad (Ônibus da Liberdade), que chegou ao México há uma semana, onde está escrita a mensagem "Deixem as crianças em paz! #ConMisHijosNoSeMetan. É perverso dizer às crianças que a partir dos dez anos podem ter relações sexuais com adultos e abortar. Sem os seus pais saberem! Na educação deve haver biologia, não ideologia de gênero!".
"Entramos com o #AutobusDeLaLibertad na sede da reunião internacional para dizer fortemente e claramente a todos os delegados que o movimento cidadão dos pais de família e muitas pessoas não estão dispostos a permitir que os seus filhos sejam doutrinados em laboratórios", explicou Losada.
Há alguns dias, o #AutobusDeLaLibertad chegou à Cidade do México, onde visitou lugares como a Residência Oficial de Los Pinos, casa do Presidente do México, Enrique Peña Nieto, no Tribunal Supremo de Justiça e na Comissão Nacional dos Direitos Humanos.
O Conselho Mexicano para a Família (ConFamilia), que trabalhou junto com a CitizenGO para a chegada do ônibus ao México, denunciou o assédio da polícia ao entrar em Cancun, pois interviram em duas ocasiões o veículo e retiveram arbitrariamente documentos das pessoas que estavam dentro do ônibus.
Para ConFamilia, essas medidas policiais mostram a "intolerância dos" tolerantes".
Luis Losada assegurou que a mensagem do #AutobusDeLaLibertad "é muito clara: defender direitos e liberdades contra a ideologia de gênero que invade as escolas".
Confira também:
Lobby gay ameaça queimar ônibus que denuncia ideologia de gênero https://t.co/Dxv0UwbVmn
- ACI Digital (@acidigital) 2 de março de 2017
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