21 de novembro de 2024 Doar
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Hoje faz um ano da partida da carmelita que combateu o câncer com um sorriso

Irmã Cecília da Santa Face | ceciliamariadelasantafaz.wordpress.com

Nesta sexta-feira, 23 de junho, completa-se um ano do falecimento da Irmã Cecília Maria da Santa Face, a carmelita argentina que partiu para o céu com um peculiar sorriso depois de uma dura luta contra o câncer.

A Missa de sufrágio é celebrada no mesmo dia da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus na Capela do Carmelo, na cidade de Santa Fé, presidida pelo Arcebispo de Santa Fe de la Vera Cruz, Dom José Maria Arancedo.

A história da Irmã Cecília Maria viralizou depois que milhões de usuários compartilharam nas redes sociais as imagens de sua agonia, um tempo em que nunca perdeu a paz nem a alegria.

"Gostava muita da gente e tinha um dom especial para chegar aos corações. O amor que tinha conosco sempre foi exigente e fiel. Estava preocupada com todas as nossas necessidades e foi muito atenta aos problemas de nossas famílias", disse em uma entrevista a Madre Maria Magdalena de Jesus, priora do mosteiro de São José e Santa Teresa, onde a jovem carmelita viveu dedicada à oração e à vida contemplativa.

Breve biografia

A Irmã Cecília Maria nasceu em 5 de setembro de 1973 em San Martín de los Andes, sendo a segunda de 10 irmãos. Desde criança, amava a oração, ir ao campo com sua família, divertir-se de maneira saudável com seus amigos e viajar.

Formou-se em enfermagem e aos 26 anos, no dia 8 de dezembro de 1997, emitiu seus primeiros votos como carmelita descalça. Sua profissão perpétua foi feita em 7 de junho de 2003.

Em 11 de dezembro de 2015, foi diagnosticada com câncer de língua e, em pouco tempo, sofreu metástase pulmonar.

O tratamento para combater o câncer foi realizado em Buenos Aires e a carmelita foi hospedada no Carmelo de Lisieux. Em 21 de janeiro de 2015, colocaram-lhe uma sonda de gastrostomia e, desde então, não pôde voltar a ingerir alimentos ou beber água.

Em 19 de março de 2015, retornou à sua comunidade em Santa Fé, no entanto, um mês e meio depois, sua doença se agravou e viajou para a capital para continuar o tratamento.

Compartilhou seus últimos momentos com sua família, o superior do Carmelo na Argentina e irmãs de várias comunidades.

Em um pedaço de papel, colocou o último desejo: "Estava pensando como queria que fosse meu funeral. Primeiro, com um momento forte de oração e, depois, uma grande festa para todos. Não se esqueçam de rezar e também de celebrar!".

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