21 de novembro de 2024 Doar
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VÍDEO: 80 mil marcham pela vida ante ameaça do aborto na Irlanda

Os organizadores da Marcha pela Vida realizada em Dublin, Irlanda, no último dia 1º de julho, informaram que cerca de 80 mil pessoas saíram às ruas diante da possibilidade de que o aborto seja legalizado no país europeu.

Desde 2013, o aborto na Irlanda só é legal quando a mulher apresenta indícios de querer se suicidar.

A marcha, que é realizada todos os anos, foi convocada pelas organizações pró-vida Life Institute, Youth Defence e Northern Ireland Group Precious Life.

O lema da manifestação foi "Save the 8th" (Salvem a 8ª) e refere-se à Oitava Emenda da Constituição da Irlanda que reconhece "o direito à vida do não nascido e, com a devida consideração ao mesmo direito à vida da mãe, garanta em suas leis respeitar e, tanto quanto praticável, defender e reivindicar em suas leis esse direito".

A porta-voz de Life Institute, Niamh Uí Bhriain, disse aos meios de comunicação locais que "a Marcha pela Vida sempre é um evento grande, colorido, emocionante, mas neste ano tem um enfoque especial: dizer ao governo e à nação que a maioria pró-vida está ativa e motivada e que, se queremos proteger as vidas da mãe e do bebê, devemos salvar a oitava".

Atualmente esta emenda corre perigo de ser revogada por causa da pressão política e social que se gerou por uma forte campanha a favor do aborto, promovida por organizações como a ONG Anistia Internacional e o Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Em 2006, a Assembleia Cidadã, convocada pelo Parlamento, votou para que se submeta uma revisão a Oitava Emenda, aprovada em 1983, para assim poder legalizar o aborto no país.

Leo Varadkar, recentemente eleito Primeiro Ministro da Irlanda e abertamente homossexual, anunciou que convocará um referendo em 2018 para submeter à votação se a Oitava Emenda deve ou não continuar em vigência. Nesse mesmo ano, o Papa Francisco visitará o país para participar do Encontro Mundial das Famílias.

Em maio, durante a campanha eleitoral, Varadkar disse que "a Oitava Emenda é muito restritiva" e que considerava que o aborto deveria ser legal em casos de violação, incesto, perigo à saúde da mãe ou que o bebê não tenha possibilidades de sobreviver.

Segundo informou 'Catholic Herald', na Marcha pela Vida havia famílias, jovens e idosos que carregavam vários cartazes com mensagens pró-vida em meio a um ambiente de festa.

"A criança é a batida do coração da Igreja, agora e para sempre, e cada batida do coração conta", expressou uma mulher irlandesa.

Outra manifestou: "Estou aqui porque nosso país precisa da Oitava mais do que nunca. É muito importante que amemos todos os nossos bebês, incluindo os deficientes".

Por sua parte, um sacerdote franciscano, Pe. Bryan Shortall, indicou: "Minha família lutou muito para conseguir que a Oitava emenda fosse aprovada em 1983 e acredito que esta serviu bem ao nosso país".

O político e ativista Declan Ganley manifestou que "há poucos grupos humanos que estão mais indefesos do que um não nascido... e nós não permitiremos que suprimam a Oitava Emenda e desumanizem os não nascidos, porque isso é Irlanda, e defendemos os verdadeiros direitos humanos!".

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