20 de dezembro de 2024 Doar
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Terroristas em Barcelona planejavam atacar Igreja da Sagrada Família

A Sagrada Família de Barcelona. | Wikipédia domínio público

Um dos terroristas responsáveis pelo atentado que atingiu a cidade de Barcelona em 17 de agosto declarou que planejavam um ataque maior contra diversos monumentos emblemáticos da cidade, como a Igreja da Sagrada Família.

A Igreja da Sagrada Família, obra do conhecido arquiteto Antonio Gaudí, é um dos principais lugares visitados pelos turistas que viajam a Barcelona.

No domingo, 20 de agosto, o Arcebispo de Barcelona, Cardeal Juan José Omella, presidiu uma multitudinária Missa de sufrágio pelas vítimas do atentado que provocou a morte de 15 pessoas e deixou mais de 100 feridos.

Conforme assinala o jornal 'La Vanguardia' com informações da agência Efe, um dos presos pelos atentados de Barcelona e Cambrils, Mohamed Houli Chemlal, confirmou que um dos alvos dos terroristas era a Sagrada Família.

A promotora da Audiência Nacional, Ana Noé, pediu na terça-feira, 22 de agosto, a prisão incondicional e sem fiança de Houli Chemlal, após a sua declaração perante o juiz do Tribunal Nacional, Fernando Andreu.

Segundo fontes presentes no interrogatório, Houli ratificou em tudo o que disse ante os Mossos d'Esquadra – nome oficial da polícia da Cataluha – e garantiu que o grupo preparava um atentado maior contra os monumentos da cidade.

A respeito dos objetivos do atentado, o responsável pela polícia, Josep Lluís Trapero, assinalou que organizavam "um ou mais atentados em Barcelona" com explosivos.

Após terminar a declaração de Houli, o advogado de defesa pediu a sua libertação, mesmo com a imposição de medidas cautelares.

Através de um telegrama, o Papa Francisco expressou "seu mais profundo pesar pelas vítimas que perderam a vida" no atentado terrorista perpetrado em 17 de agosto na cidade de Barcelona e ofereceu "sufrágios pelo descanso eterno".

O atentado de Barcelona, reivindicado pelo Estado Islâmico, mereceu o rechaço do Papa Francisco, que enviou um telegrama ao Cardeal Omella, no qual expressou a sua solidariedade aos afetados.

No texto assinado pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, "o Santo Padre condena a violência cega que é uma ofensa gravíssima ao Criador e eleva sua oração ao Altíssimo para que nos ajude a seguir trabalhando com determinação pela paz e a concórdia no mundo".

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