15 de dezembro de 2024 Doar
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Sacerdote que realizou intenso trabalho vocacional será beatificado em outubro no Brasil

Padre João Schiavo | Congregação de São José - Josefinos de Murialdo

A partir de outubro, o Brasil contará com um novo Beato, Pe. João Schiavo, cuja beatificação já tem data, local e horário confirmados: 28 de outubro, nos pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS), às 10h.

A celebração será presidida pelo Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, exatamente no mês em que completará 20 anos do reconhecimento do milagre que levou o sacerdote aos altares, a cura de um homem de um grave problema intestinal.

Segundo o postulador da causa de beatificação, Pe. Orides Ballardin, o processo foi relativamente rápido, pois teve início "em 2001 e recém celebramos os 50 anos de morte do Pe. João Schiavo".

A cerimônia está sendo organizada pela Diocese de Caxias do Sul, juntamente com a Congregação das Irmãs Murialdinas de São José, a Congregação dos Josefinos de Murialdo e a Associação dos Amigos do Pe. João Schiavo.

Padre João Schiavo nasceu em Sant'Urbano de Montecchio Maggiore (Itália), em 8 de julho de 1903, tendo expressado o desejo de ser sacerdote desde criança.

Ingressou na Congregação dos Josefinos de Murialdo e fez sua profissão religiosa em 1919. Foi ordenado sacerdote em 10 de julho de 1927.

Tinha o desejo de ser missionário, o qual realizou ao ser enviado para o Brasil em 1931, tendo chegado no mês de setembro a cidade Jaguarão (RS), de onde partiu poucas semanas depois para Caxias do Sul.

Sua missão era dedicar-se à animação e formação dos candidatos para a Congregação dos Josefinos de Murialdo. Assim, desenvolveu uma intensa atividade vocacional, tendo sido o primeiro mestre de noviços dos Josefinos no Brasil.

Atuou como professor e diretor de escolas, pároco, fundou o Seminário Josefino de Fazenda Souza, interior de Caxias do Sul, além de diversas obras em favor de crianças e jovens pobres. Foi também o primeiro Superior dos Josefinos da então Vice-Província no Brasil de 1937 a 1946 e Provincial de 1947 a 1956.

Em 1942, fundou a Associação das Mães Apostólicas, com o objetivo de rezar e amparar as vocações. De acordo com a Diocese de Caxias do Sul, "a ele se deve o desenvolvimento das Obras Josefinas, o reconhecimento oficial das escolas e a formação religiosa dos primeiros confrades brasileiros".

Pe. João Schiavo também iniciou em Fazenda Souza, em 1954, o primeiro grupo das Irmãs Murialdinas de São José no Brasil e, em 1957, fundou no mesmo local a Escola Santa Maria Goretti das Irmãs Murialdinas.

Embora tenha deixado o cargo de Superior Provincial em 1956, não deixou se prestar seus serviços à sua Congregação e às irmãs Murialdinas.

No final de novembro de 1966, adoeceu gravemente e partiu para a casa do Pai em 27 de janeiro de 1967, com fama de santidade.

Muitas graças começaram a ser atribuídas à sua intercessão e a fama de santo chegou a se estender a outros países, como a Argentina, onde atuam os Josefinos e as Murialdinas.

Mas, o milagre reconhecido pela Congregação das Causas dos Santos que levará à beatificação do sacerdote aconteceu na cidade onde ele serviu, Caxias do Sul.

Segundo relata a Diocese gaúcha, Em outubro de 1997, Juvelino Carra teve uma aguda dor intestinal e precisou ser encaminhado a uma cirurgia de emergência.

"O médico cirurgião Dr. Ademir Cadore constatou que na realidade se tratava de uma trombose mesentérica venosa superior aguda, envolvendo todo o intestino delgado. Após atenta observação, averiguação e avaliação, foi tomada a decisão de desistir da cirurgia, fechar o abdômen e encaminhar o paciente à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser acompanhado até à iminente morte".

Diante disso, a esposa de Juvelino pegou um santinho de Pe. João Schiavo e repetia: "Pe. João, tu deves sarar meu marido, tu deves ajudá-lo, tu deves reconduzi-lo para casa...".

Na UTI, "Juvelino começava a dar evidentes sinais de melhora, para surpresa de todos", e "em sete dias teve alta hospitalar, sem apresentar problemas ou sequelas".

"Transcorridos 12 anos do acontecido, por ocasião do processo sobre o presumível milagre, as avaliações da equipe médica do Vaticano confirmaram o estado de saúde normal de Juvelino", assinala a Diocese de Caxias do Sul.

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