BUENOS AIRES, Jun 20, 2005 / 15:30 pm
O I Congresso Internacional pela Vida e a Família terminou ontem na Argentina com a assinatura da "Declaração de Buenos Aires", um contundente chamado e compromisso pela defesa dos valores tradicionais sobre os que se constitui a sociedade.
Mais de 300 representantes de movimentos, grupos e associações de Argentina, Uruguai, França, Brasil, Estados Unidos, Chile, Paraguai e Peru, denunciam no texto que "o relativismo ético e moral e o positivismo jurídico subvertem o sentido e a presença das verdades de ordem natural, através de leis e projetos iníquos sobre o controle de natalidade; a legalização do aborto cirúrgico e do aborto farmacológico; a fecundação artificial e a destruição de embriões que esta leva consigo; a esterilização cirúrgica; a eutanásia; o desaparecimento do conceito de pátria potestade, sobre tudo no que se refere à sexualidade dos menores, e outras iniciativas que violam a dignidade da pessoa humana e da família".
Do mesmo modo, afirmam que "a ordem natural também é avassalada por pressões ideológicas e políticas que pretendem legalizar ‘modelos’ aberrantes de família" e "esta cultura da morte se promove ativamente do Estado, com uma inocultável intenção de vetar as leis que protegem efetivamente a família e a vida do ser humano desde sua concepção até sua morte natural".
Os assinantes reafirmam que "a vida humana é inviolável e não pode ser manipulada. Toda pessoa merece respeito a sua integridade física, psicológica, social e espiritual, e goza de direitos individuais a partir de que é concebida, até o momento de sua morte natural. Sob nenhum pretexto se deverá submeter a vida humana à manipulação, experimentação, comercialização, violência ou destruição".
Além disso, recordam "que a família é uma instituição natural, anterior ao Estado, núcleo central da sociedade civil, comunidade natural de vida fundada sobre o matrimônio, que deve ser respeitada e protegida pelo Estado".
Os líderes se comprometeram a "aumentar a impugnação pública e formal dos planos e políticas elaboradas além de nossas fronteiras" e "defender cada vida –qualquer seja seu tempo de existência- e o direito de vivê-la com a maior dignidade possível, embora isso entre em conflito com os intuitos de quem só pretende de nossas nações espaços de reserva, com o menor número de habitantes possível, com o único e excludente objetivo de servir a um ordenamento moral apoiado no egoísmo, o lucro e o saque sistematizado".
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