Vaticano, Nov 27, 2017 / 09:00 am
O Papa Francisco já chegou a Mianmar depois de uma viagem de dez horas que o levou da Itália ao país asiático, onde fieis e cidadãos de diferentes confissões religiosas o esperam com grande interesse e alegria para uma visita que terá um caráter pastoral e evangélico em um momento de dificuldade especial.
O Santo Padre decolou às 22h10 do Aeroporto Internacional Roma-Fiumicino em um avião A 330 da aerolinha italiana Alitalia, e aterrissou às 13h30 (hora local de Mianmar) no Aeroporto Internacional de Yangun.
Durante o voo, o Papa se dirigiu aos jornalistas que o acompanharam no voo para agradecer a companhia deles e deseja-lhes um bom trabalho: "Boa noite e muito obrigado pela companhia. Obrigado pelo trabalho de vocês. Desejo-lhes uma boa estadia... dizem que lá faz muito calor, sinto muito. Que pelo menos seja frutuoso", afirmou com bom humor.
Ao chegar ao aeroporto de Yangun, o Pontífice foi recebido pelas autoridades civis do país, lideradas pelo Ministro Delegado do Presidente da República, e religiosas, entre eles os Bispos da Igreja em Mianmar.
O Cardeal Charles Maung Bo, Arcebispo de Yangun, subiu as escadas do avião para saudar o Papa dentro do avião e acompanhá-lo em sua entrada ao país. Visivelmente emocionado, o purpurado se ajoelhou ante o Bispo de Roma e beijou o anel do pescador.
Quando aterrissou, um grupo de crianças vestidas com roupas tradicionais cantaram e tinham as bandeiras do Vaticano e de Mianmar. Além disso, um grupo de religiosas entregou ao Pontífice um buquê de rosas.
O Santo Padre descansará o dia inteiro para se recuperar da longa viagem e na terça-feira, 28, começará sua agenda oficial desta viagem apostólica, a 21ª. viagem do seu pontificado, que o levará a visitar Myanmar e Bangladesh, até o próximo sábado 2 de dezembro.
Na terça-feira, 28, será transladado a Naypyidaw, onde novamente será acolhido oficialmente e haverá uma cerimônia tradicional de boas-vindas.
Em seguida, fará uma visita de cortesia ao Presidente e realizará um encontro com o Conselheiro de Estado e o Ministro de Assuntos Externos. Depois, haverá um encontro com as autoridades, com a sociedade civil e com o corpo diplomático, no qual o Pontífice fará o seu primeiro discurso.
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