22 de novembro de 2024 Doar
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Igreja faz o possível para libertar sacerdote sequestrado após Missa de Páscoa

Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO) / Divulgação

O Bispo de Goma (República Democrática do Congo), Dom Théophile Kaboy Ruboneka, indicou que eles estão fazendo todo o possível para libertar Pe. Célestin Ngango, sequestrado depois de celebrar a Missa de Páscoa no domingo, 1º de abril.

Em declarações à agência Fides, o Prelado disse que "os sequestradores imediatamente entraram em contato com a paróquia do sacerdote pedindo uma quantia absurda de 500 mil dólares pelo resgate. Agora estão pedindo 50 mil, mas, onde podemos conseguir esta quantidade de dinheiro? É impossível".

"Estamos tentando negociar com os sequestradores, mas não é fácil. Na última ligação telefônica à paróquia, eles reiteraram o seu pedido de 5 mil dólares, indicando que não têm intenção de negociar o valor e desligaram. Não temos outra maneira de nos comunicarmos com eles", manifestou Dom Kaboy.

"Estamos fazendo todo o possível para buscar a libertação do Pe. Célestin", expressou.

Pe. Célestin Ngango se dirigia da sua paróquia, na cidade de Karambi, à aldeia Nyarukwangara, na província de Kivu do Norte, quando seu carro foi interceptado por delinquentes. Eles o obrigaram a segui-los e deixaram os demais ocupantes do veículo seguirem seu percurso.

Nesse sentido, o Arcebispo Kaboy explicou que "na nossa região ocorrem sequestros praticamente diários, mas, geralmente, os valores pelos resgates são muito menores do que este que pediram pela libertação do Pe. Célestin. Costumam pedir entre 500 e 2 mil dólares. Esta é a primeira vez que exigem uma quantia tão alta".

Em seguida, o Prelado fez um apelo a todos os fiéis para que rezem pelos habitantes do Kivu do Norte, pois "o sequestro do Pe. Célestin é apenas um dos diversos que ocorrem aqui. Os sequestros acontecem diariamente. É uma tragédia contínua provocada por um comércio desumano".

A respeito das ações que estão sendo tomadas, o Bispo de Goma indicou: "Mobilizamos as autoridades locais e estaduais, as forças da ONU e os fiéis a fim de que colaborarem na libertação do nosso sacerdote. Além disso, começamos a investigar na região da floresta". Além disso, pediram que durantes as Missa se reze por Pe. Célestin.

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