26 de novembro de 2024 Doar
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Opor-se ao “matrimônio” de pessoas do mesmo sexo não é ir contra os homossexuais

O Bispo de Sigüenza-Guadalajara, Dom José Sánchez González, assinalou que opor-se ao matrimônio entre duas pessoas do mesmo sexo “não é ir contra os homossexuais, mas sim a favor das instituições do matrimônio e a família.

Através de um comunicado, Dom Sánchez González esclareceu que às pessoas do mesmo sexo não lhes é negado que possam contrair matrimônio por sua condição de homossexuais, “mas sim porque são dois homens ou duas mulheres e não um homem e uma mulher”.

O matrimônio, assinalou o Prelado, é “a união de por vida em amor e fidelidade de um homem e uma mulher, abertos à transmissão da vida e à educação dos filhos”.

Por isso, “só um homem e uma mulher podem ter direito a contrair matrimônio, a não ser que um impedimento, como o parentesco imediato ou outros, o impeçam”, acrescentou.

Dom Sánchez González manifestou que os homossexuais têm “perfeito direito, e fazem muito bem, em exigir, no que se refere a sua dignidade e direitos fundamentais, o mesmo trato que deve dar-se às demais pessoas e a lutar contra toda discriminação neste aspecto”, entretanto “não podem exigir trocar a natureza das coisas, como é o caso do matrimônio ou o dos direitos dos menores entregues em adoção”.

Do mesmo modo, recordou que o legislador deve respeitar a instituição matrimonial, entre outras razões, porque é anterior a ele.

Por último, o Bispo expressou sua esperança de que a manifestação que em defesa da família se celebrou o passado 18 de junho em Madri “não fique em sinal de um dia, por muito eloqüente que tenha sido”.

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