21 de novembro de 2024 Doar
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Vitória pró-vida: El Salvador rejeita proposta de legalizar o aborto

Assembleia Legislativa de El Salvador | Assembleia Legislativa

Durante o último ciclo da Assembleia Legislativa em El Salvador, que começou em 2015 e terminou na quinta-feira, 26 de abril, fracassou a tentativa mais recente de legalizar o aborto no país.

O aborto em El Salvador está completamente proibido, e a Constituição vigente no país reconhece "como pessoa humana todo ser humano desde o momento da concepção".

A proposta para modificar o Código Penal do país no parlamento teria despenalizado o aborto em casos de violação, abuso sexual de menores de idade, perigo para a vida da mãe ou alguma anomalia mortal do bebê.

"Estamos comemorando que o aborto não foi legalizado na legislatura 2015-2018. Durante estes três anos, os abortistas se dedicaram a bombardear-nos com campanhas da mídia a favor do aborto. Abril foi o último mês para conseguir o objetivo deles", expressou em um comunicado o movimento VIDA SV.

Do mesmo modo, recordaram que os promotores do aborto "conseguiram colocar dois projetos de lei e debilitaram uma parte do bloco conservador na Assembleia Legislativa".

"Sobrevivemos a três plenárias com o perigo de que passariam o projeto de lei com a dispensa do procedimento. Não o fizeram. Nunca tiveram os votos na Comissão da Legislação e Pontos Constitucionais", acrescentaram.

Durante a sessão parlamentar em 26 de abril, esteve presente um numeroso grupo de cidadãos de diversos setores e cidades do país a fim de agradecer os legisladores pela defesa da vida e a Constituição do país.

Cerca de 30 mil assinaturas foram recebidas na Assembleia Legislativa nesse dia, mais outras 30 mil obtidas nas duas últimas sessões plenárias.

Os participantes também fizeram um apelo urgente a fim de propor soluções reais para assegurar a proteção, a dignidade e o apoio às mulheres e menores de idade abusadas em El Salvador.

Finalmente, reiteraram o seu compromisso de monitorar e estar atentos à próxima lei que começa no dia 1º de maio.

"Teremos três anos novos (não para descansar). Mas para tomar impulso. Agora que já conseguimos impedir a lei do aborto é hora de fortalecer o movimento pró-vida".

"Sigamos resistindo. Sigamos contribuindo para uma Cultura de Vida. Apostar pela vida é a melhor decisão!", acrescentaram.

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