21 de novembro de 2024 Doar
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Crianças “drag queen” despertam polêmica nas redes

A presença de crianças disfarçadas de mulheres em um evento "drag queen" nos Estados Unidos causou polêmica nas redes sociais.

O evento 'RuPaul DragCon', convenção de drag queens realizada entre os dias 11 e 13 de maio, permitiu que as crianças menores de 10 anos entrassem gratuitamente.

'RuPaul DragCon' é organizado por RuPaul Andre Charles, drag queen que protagoniza o programa concurso RuPaul Drag Race, uma competição de diversos homens vestidos de mulheres.

As fotos das crianças no evento drag queen, junto com pequenas entrevistas, foram divulgadas pelo site Vice, causando polêmica.

Para Sohrab Ahmari, jornalista da revista Commentary e que trabalhou anteriormente no jornal americano Wall Street Journal, as fotos mostram uma "podridão de civilização".

Em meio a alguns elogios, diversos usuários também criticaram a presença das crianças disfarçadas no evento.

"É algo ruim em muitos níveis. Asseguro que 99% destas crianças foram arrastadas pelos seus pais 'olhem o quanto somos futuristas e progressivas'", escreveu o usuário Cactus Mac escreveu no Twitter.

Entrevistadas por Vice, as crianças responderam de maneira confusa a respeito da sua identidade como drag queens.

"Eu realmente não tenho totalmente um personagem drag", disse Bracken, de 11 anos; e explicou que, "normalmente, você obtém o nome drag da sua mãe drag, e isso é algo muito orgânico".

"Eu ainda não tenho uma mãe drag, por isso eu realmente não tenho um personagem drag", disse.

"Naomi", de 9 anos, disse que a sua mãe fez a sua roupa. "Tudo o que estou usando, menos as botas e (o rabo de cavalo). Sou a rainha do lixo tóxico", disse sobre sua fantasia.

Uma família inclusive levou um menino de dois anos vestido de mulher, enquanto outros levaram o filho de 3 anos vestido com uma saia.

Vários usuários do Twitter concordaram que submeter os menores a este espetáculo e disfarçar-se de mulheres é "abuso infantil".

Gail Finke, jornalista e ex-editora sênior de The Catholic Beat, disse que reportou o caso ao Twitter, "mas não têm uma categoria para a exploração sexual de menores".

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