VALÊNCIA, Jul 8, 2005 / 12:01 pm
O Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, exortou aos católicos a não dar por terminado o combate pelo verdadeiro matrimônio e a família, porque defender estas instituições é um serviço à humanidade e não uma moda, opinião do momento, “nenhuma vaza política”.
Esta “é uma exigência que procede da compreensão da dignidade do ser humano, de seu caráter corporal e sexuado, e de sua chamada a viver em relação com outros, em família, em comunidade e em sociedade”, afirmou o Prelado em sua carta semanal titulada “Ao serviço do ser humano”.
No texto, chama os espanhóis a não dar por resolvido este assunto embora o Governo tenha imposto sua opinião aplicando a “técnica do rolo”. Do mesmo modo, advertiu aos promotores da lei que passar por cima do parecer de quem se opõe, sobre tudo quando vem do Senado e outras altas instituições, vai contra a democracia porque “elimina a importância do debate parlamentário e social”, acreditando que porque ganham umas eleições têm “um cheque em branco por quatro anos”.
Depois de informar que “já se está trabalhando para colocar a inconstitucionalidade da lei”, o Prelado denunciou a tentativa do Governo por “aniquilar a força social das associações de família”, assim como a tentativa de “demonizar” a quem se opõe à “ortodoxia gay mais vociferante”.
Diante disso, chama “as famílias de fundação matrimonial” a ir aos meios de comunicação e dar seus argumentos com liberdade e sem manipulações, “com o respeito sincero que merece a dignidade das pessoas homossexuais”, porque a homofobia deve ser rechaçada como toda desigualdade injusta.
A carta explica que “o Evangelho nos impulsiona a oferecer todos os meios humanos e espirituais para o bem da genuína cultura matrimonial”, amparados na lei irrevogávelde Deus que não aparece e desaparece como as leis humanas.
Sobre a adoção de menores, assinalou que este é um direito dos filhos e “não dos adultos”. Advertiu que a lei discrimina aos órfãos espanhóis” em relação aos de outros países, onde sim se respeita seu direito a ter “um pai e uma mãe”.
“As famílias cristãs têm neste tempo ocasião propícia para demonstrar com seu testemunho que a educação no amor generoso não está a mercê dos caprichos nem dos escoderijos de umas leis que se apartaram das verdades mais elementares da natureza humana”, destacou Dom García-Gasco.
A íntegra se encontra em http://www.archivalencia.org/
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