16 de dezembro de 2024 Doar
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Sacerdote explica qual é a Copa que a Argentina não pode perder

A Telstar 18, bola oficial da Rússia 2018 junto com a taça do mundo. | ADIDAS

Pe. Christian Viña fez uma interessante reflexão sobre a "Copa do Mundo" que a Argentina deve vencer após a eliminação da seleção de futebol argentino da Copa Rússia 2018.

Em um artigo intitulado 'A Copa do Mundo que a Argentina deve ganhar', o sacerdote se referiu à importância de defender a vida no país sul-americano, depois que a sua seleção perdeu no sábado, 30 de junho, por 4 a 3 nas oitavas de final do campeonato que acontece na Rússia.

"Vocês imaginam como teriam procurado capitalizar os políticos abortistas em um eventual Campeonato Mundial? Com uma simples cotovelada teriam se esforçado para estar perto dos campeões, na varanda da Casa do Governo, para tentar ficar com esta imagem vencedora; e continuar assediando o povo com as suas ações antivida, antifamília e antipobres!", escreveu Pe. Viña.

"Deste modo, bem-vinda a derrota, se nos ajuda a ser conscientes de que nos temas realmente importantes estamos perdendo, por goleada, há décadas!".

"Podemos, de fato, exigir audácia, abnegação e egoísmo a onze jogadores, quando na sociedade, durante décadas, não tivemos a coragem suficiente para defender a nossa fé, a vida, a família e os mais fracos do nosso povo?", questionou.

O sacerdote recordou também que "a Argentina terá, em poucos dias, a oportunidade de começar a ganhar o único campeonato mundial importante: o da Vida. Se em 8 de agosto os senadores – embora a esta altura possa parecer quase um milagre – rechaçarem o aborto, poderemos retomar lentamente o caminho dos sonhos".

"O aborto é, embora macabra, mais uma etapa no ataque tirânico da ideologia de gênero e do mundialismo humanicída. Depois dele, virá – como está ocorrendo em alguns países da Europa – a legalização das drogas e da pedofilia, a eutanásia e a eliminação de todos aqueles que o poder onusiano considere descartáveis".

Do mesmo modo, o sacerdote também ressaltou que "o nosso país não dormiu pró-vida e acordou abortista. Há décadas estamos eliminando Deus, a Bíblia, a Igreja e a ordem natural de nossas vidas".

"Com o argumento cômodo e mentiroso de modernizar-se e compreender que os tempos mudaram, permitimos que tudo que não é natural e perverso, tudo o que é escandalosamente anti-humano, infectasse as nossas fibras mais profundas", continuou.

O sacerdote também sublinhou que "nenhum poder humano poderá revogar o quinto mandamento, que ordena não matar. Nenhum parlamento, nenhuma assembleia e nenhuma massa manipulada jamais poderão fazer com que o aborto deixe de ser um assassinato. Porque, além de forçar a mudança da linguagem, as coisas são assim, independentemente de como são chamadas. Poderão chamar de interrupção da gravidez; mas continua sendo um crime".

"E se tivéssemos sido Campeões do Mundo? Melhor nem pensar nisso! Enquanto vivíamos a alegria da celebração, teriam nos imposto, nas votações realizadas nas madrugadas – como é o costume deste sistema – as leis mais horríveis e desumanas".

O sacerdote também disse que "a Argentina pode ser Campeã do Mundo, na vida, família e soberania, se consegue se livrar das máfias, de dentro para fora, pois está absolutamente sujeita como colônia. Para isso, deverá tomar consciência novamente de que, só reconhecendo-nos como filhos do Pai, poderemos jogar como uma verdadeira equipe. E, longe de acreditar que somos donos de tudo, demonstrar que só somos filhos do Dono".

"Se Deus quiser, esta derrota será o começo de uma nova e definitiva vitória. Nós somos os responsáveis por jogar bem", concluiu.

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