23 de novembro de 2024 Doar
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Religiosos na Argentina aderem à defesa da dignidade humana

Embrião de 9-10 semanas de vida | Imagem do Flickr: Lunar Caustic (CC-BY-SA-2.0)

"Apoiamos a defesa da dignidade de cada pessoa ante várias formas de escravidão e descarte", afirmou a Junta Diretiva da Conferência Argentina de Religiosas e Religiosos (Confar) diante do debate do projeto do aborto.

Com a declaração emitida em 16 de julho, a Confar adere a mensagem entregue pelos Bispos da Argentina durante a Missa de consagração à Virgem de Luján, padroeira do país, em 8 de julho.

"Nós nos sentimos pessoas muito amadas, pensadas por Deus com amor desde toda a eternidade, com uma missão, um projeto que vamos descobrindo e construindo em nosso caminho diário", manifestou a Confar.

"Por isso, mais uma vez, expressamos com grande esperança que cada vida tem um valor infinito aos olhos do Pai, é um presente de sua Bondade", acrescentou.

"Como Maria, que 'saiu apressadamente à casa de sua prima Isabel' levando a Vida em seu ventre, nós também, como Vida Consagrada, cuidemos de nossa vida, da vida dos nossos irmãos, defendamos e sejamos seus servos".

"Cantemos alegremente com Ela o Magnificat, pelas obras maravilhosas que Deus Amor faz em nossas vidas e na vida de tantos irmãos que se abrem com uma atitude de hospitalidade para acolhê-la em seus corações".

Ao concluir a mensagem, incentivaram a rezar com a oração de consagração do povo argentino à Virgem de Luján:

Mãe de Luján,
Teu Filho, nosso Amado Senhor,
nos entregou a sua Vida para que todos nós tenhamos Vida em abundância,
concede-nos um espírito confiante, perseverante e cheio de coragem
para ser seus discípulos-missionários e defender a vida de cada pessoa,
desde a sua concepção até a morte natural,
defendê-la sempre e em todas as circunstâncias
e que possamos fazê-lo com clareza, firmeza e paixão até o fim dos tempos,
quando o Senhor Jesus julgue todas as Nações no Amor.
Amém.

O projeto de legalização do aborto foi aprovado em 14 de junho na Câmara dos Deputados e começou a ser discutido no Senado no dia 3 de julho.

O documento permitiria o aborto livre até a 14ª semana de gestação e até os nove meses de gravidez em casos de violação, de risco à saúde da mãe e inviabilidade do feto.

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