16 de dezembro de 2024 Doar
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Cardeal Dolan pede rezar para que a lei defenda a vida desde o ventre nos EUA

Imagem referencial. | Flickr Jordy Clarke (CC-BY-NC-2.0).

O Cardeal Timothy Dolan, Arcebispo de Nova York e presidente do Comitê de Atividades Pró-Vida da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), incentivou a rezar para que "cada ser humano esteja protegido pela lei e seja bem-vindo à vida" no país.

Em um comunicado divulgado na quinta-feira, 19 de julho, o Cardeal Dolan lamentou que "assim que o juiz da Suprema Corte Anthony Kennedy anunciou sua aposentadoria, os grupos pró-aborto começaram a pressionar o Senado dos Estados Unidos para que rejeite qualquer candidato que não promete respaldar Roe vs. Wade".

"Embora a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos não apoie nem se opõe à confirmação de nenhum candidato presidencial, podemos e devemos lançar graves preocupações sobre um processo de confirmação que está sendo distorcido pelos esforços de submeter os candidatos a juiz a uma prova de fogo 'litmus teste' de apoio a Roe vs. Wade".

Kennedy renunciou oficialmente à Suprema Corte dos Estados Unidos em 27 de junho, com uma carta remetida ao presidente Donald Trump. O juiz era conhecido por seu apoio à agenda gay e do aborto.

Trump nomeou como sucessor de Kennedy o juiz católico Brett Kavanaugh. Esta nomeação deve ser confirmada pelo Senado dos Estados Unidos.

Uma das principais opositoras à nomeação de Kavanaugh foi a multinacional do aborto Planned Parenthood, acusa de traficar órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações.

Para a Planned Parenthood e outras organizações promotoras do aborto nos Estados Unidos, a nomeação de um juiz pró-vida poderia reverter a decisão do caso Roe vs. Wade, que legalizou o aborto em todo o país.

Em 1973, no caso Roe vs. Wade, a Suprema Corte dos Estados Unidos permitiu o aborto em todo o país, depois que Norma McCorvey alegou que tinha sido violada por um bando e que havia engravidado.

As advogadas Sarah Weddington e Linda Coffee, recém-graduadas na Faculdade de Direito da Universidade do Texas, convenceram Norma de que deveria abortar em vez de dar seu bebê em adoção.

Enquanto o caso era visto nos tribunais, a bebê nasceu e foi dada em adoção. Nunca foi abortada.

Em 1987, McCorvey admitiu que tinha mentido e que não havia sido violada por um bando. O pai de seu bebê era uma pessoa que ela conhecia e gostava.

Anos depois, Norma se converteu ao catolicismo e se dedicou à causa pró-vida. Faleceu em 18 de fevereiro de 2017.

O Arcebispo de Nova York assegurou que, diante do panorama das leis nos Estados Unidos, "nós devemos rezar".

"Toda sexta-feira, de 3 de agosto a 28 de setembro de 2018, convoco todas as pessoas de boa vontade a se unir a mim em oração para que este caminho na Suprema Corte dos Estados Unidos aproxime nossa nação do dia em que cada ser humano esteja protegido pela lei e seja bem-vindo à vida".

"A rede de Chamado à oração de USCCB compartilhará orações e recursos educativos e um convite a jejuar às sextas-feiras por esta intenção", assinalou.

"Que Nossa Senhora de Guadalupe interceda pela cura de nossa nação e nossas pessoas por décadas de aborto sob demanda", concluiu.

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